São Paulo, 25 de novembro de 2025 – O Dólar Futuro (BMF:WDOZ25) | (BMF:DOLZ25) desperta atenções dos traders nesta terça-feira ao interromper um movimento de alta de curto prazo, deixando resistências firmes nos níveis de 5.415 e 5.440. Com o último fechamento em 5.394,50 na véspera e o preço no início desta manhã, às 09h30, em 5.383,50 (-0,20%), o ativo reflete uma pausa reflexiva após o rali impulsionado por temores fiscais locais. Mas o que isso significa para o investidor? Nesta análise, desvendamos os candles recentes, pontos pivô e cenários prováveis, transformando gráficos complexos em lições acessíveis para guiar suas decisões.
Imagine o gráfico diário como um mapa de batalha: cada candle é um soldado relatando o confronto entre compradores (bulls) e vendedores (bears). O candle de 24 de novembro, por exemplo, abriu em 5.408,00 otimista, mas testou a máxima de 5.415,00 – uma resistência psicológica onde o preço “bateu na parede” e recuou para fechar em 5.394,50, formando um padrão de estrela cadente. Esse sinal, comum em análises técnicas, indica exaustão dos compradores, especialmente com volume de 2,15 milhões de contratos, acima da média, confirmando a rejeição. Para o leigo, é como um elevador que sobe rápido, mas para no topo: sinal de possível descida.
Avançando na análise, o Índice de Força Relativa (IFR), uma ferramenta que mede se o ativo está cansado de subir ou cair (em escala de 0 a 100), apontou para baixo nos últimos dias, saindo de 60 para cerca de 48. Valores abaixo de 50 favorecem quedas, como um termômetro alertando para resfriamento do ímpeto altista. Comparado ao candle anterior de 21 de novembro – um martelo de alta com ganho de 1,46% e mínima em 5.360,50 –, vemos uma reversão clara: o preço não sustentou ganhos, abrindo espaço para correções. Traders experientes usam isso para stops: venda se romper abaixo de 5.370,00, o suporte imediato derivado de mínimas recentes.
No cenário de alta provável hoje, o Dólar Futuro poderia romper 5.415,00 com volume crescente, impulsionado por notícias negativas da bomba fiscal no Congresso – imagine isenções tributárias de R$ 100 bilhões elevando o prêmio de risco do Brasil, atraindo fluxo para o dólar como refúgio. Nesse caso, o alvo inicial seria 5.440,00, seguido de um rally para 5.500,00, nível de Fibonacci que representa 61,8% da retração de quedas passadas. Didaticamente, Fibonacci é como uma régua dourada nos gráficos: divide movimentos em proporções naturais (23,6%, 38,2%, 61,8%) para prever alvos. Compradores deveriam torcer por tensão política e posicionar longs com stop em 5.370,00, visando ganhos de 1-2% intraday.
Por outro lado, o cenário de queda ganha força se o preço respeitar o suporte em 5.370,00, alinhado ao otimismo global com 80% de chances de corte de 25 pontos-base nos juros do Fed em dezembro. Aqui, dados como o PPI e vendas no varejo de hoje nos EUA – esperados em 0,3% – poderiam sinalizar desinflação, enfraquecendo o dólar mundialmente e beneficiando o real. O candle atual de 25 de novembro, com mínima em 5.377,50, já sugere fraqueza. Uma quebra abaixo de 5.370,00 miraria 5.332,50 (mínima de 19 de novembro) e, em sequência, 5.285,00, uma zona de suporte dinâmico pela EMA 50. Para vendedores, é o momento ideal: uma entrada short com alvo em 5.285,00 e stop acima de 5.415,00, poderia gerar um bom lucro em caso de alívio macroeconômico.
Estendendo para o médio prazo (1-3 meses), os candles semanais pintam um quadro de consolidação lateral, com o preço oscilando entre 5.373,00 (fundo de outubro) e 5.463,50 (topo recente). O IFR semanal em 55 indica equilíbrio, mas suportes como a média móvel de 200 períodos em 5.285,00 atuam como piso robusto. Um rompimento altista para 5.500,00 ou 5.600,00 seria catalisado por adiamentos como o PCE para 5 de dezembro e PIB para 23 de dezembro, que mantêm incertezas nos EUA, mas no Brasil, a audiência de Galípolo no Senado (10h hoje) poderia reforçar autonomia do BC, acalmando mercados e favorecendo queda.
Para o resto do pregão desta terça-feira (25/11), espere volatilidade ampliada pelo calendário misto: enquanto futuros dos EUA caem 0,10-0,19% no pré-mercado (S&P 500 e Nasdaq 100), refletindo consolidação no setor de tecnologia, o Dólar Futuro brasileiro pode testar 5.370,00 se dados como ADP e confiança do consumidor saírem fracos (favoráveis a corte do Fed). Compradores torcerão por rejeição na votação fiscal, posicionando calls ou longs. Já os vendedores torcerão por dados positivos nos EUA e aprovação de Galípolo, optando por puts ou shorts. Às 09h30, com faixa do dia em 5.377,50 – 5.392,00, o viés é neutro-baixista, mas volume acima de 2,5 milhões sinalizaria direção.
Comparando com análises de índices futuros americanos, o WDOZ25 espelha a cautela: enquanto Wall Street pausa após rali tech, o dólar futuro brasileiro amplifica isso com riscos locais. O spot em 5.383,50 está 11 pontos abaixo do fechamento de 24/11 (5.394,50), alinhando-se à queda de 0,20% – um eco da correção nos futuros do Dow Jones (-0,13%). No entanto, o superávit comercial de outubro (exportações +9,1%) poderia sustentar o real, pressionando o dólar para baixo, contrastando com otimismo de corte de juros que beneficia emergentes. Para o restante do pregão, antecipe o range de 5.370 – 5.410 – um rompimento define o dia.
Olhando para o próximo pregão (26/11), compradores devem torcer por continuidade da tensão política – uma derrota na bomba fiscal elevaria o dólar para 5.440,00 na abertura, ideal para entradas longas com alvo 5.500,00. Posicione-se com stops apertados em 5.360,00, usando o candle de hoje como base. Vendedores, por sua vez, aguardem confirmação abaixo de 5.370,00 hoje, para shorts na quarta-feira com alvo 5.332,50. O feriado de Ação de Graças nos EUA (quinta-feira) limitará liquidez amanhã, ampliando swings – prepare ordens condicionais.
No médio prazo, para 2026, o cenário de alta domina se o governo brasileiro ceder a gastos fiscais, empurrando o Dólar Futuro para 5.600,00 em um “voo de risco-país” (prêmio de títulos subindo 50 – 100 bps). Didaticamente, risco-país é como o imposto que investidores cobram por incertezas: alto no Brasil, atrai dólar. Inversamente, aprovação de reformas e corte do Fed poderiam levar a queda para 5.190,00, testando suportes de 2024. Traders de médio prazo: diversifiquem com 60% em futuros, 40% em opções, monitorando IFR semanal para entradas.
Essa dinâmica não é isolada: o adiamento do PCE (inflação chave do Fed) para 5 de dezembro adiciona névoa, mas reforça apostas de alívio monetário, potencialmente depreciando o dólar global em 2% – 3% até janeiro. No Brasil, números do setor externo de outubro (superávit positivo apesar de tarifas de 50% dos EUA) sustentam resiliência, mas a Selic em 15% até fim de ano ancora o real.
Concluindo, o Dólar Futuro navega em águas turbulentas hoje. Cenários de alta (probabilidade de 40% puxada pelo cenário fiscal) ou queda (probabilidade de 60%, puxada pelo cenário macroeconômico global) dependem dos desdobramentos do pregão: torça pelo seu lado e posicione-se com disciplina. Para o futuro próximo, o mapa aponta consolidação, mas rompimentos possibilitam bons ganhos. Fique atento ao volume e ao Senado – o dia promete lições valiosas para todo investidor.
A análise acima foi realizada pela ferramenta AI – ADVFN Intelligence. A AI é a principal fornecedora de análise financeira e pesquisa impulsionada por Inteligência Artificial disponível no mercado. TESTE GRATUITAMENTE a Inteligência Artificial da ADVFN.