O dólar à vista passou esta segunda-feira (24/11) andando de lado no Brasil, preso em uma faixa bem estreita e quase sem fôlego, mas ainda assim encerrando o dia com uma leve queda de 0,13%, aos R$ 5,3951 — ficando abaixo dos R$ 5,40 e mantendo a trajetória de perdas no ano, que já somam 12,69%. O clima de mais apostas num possível corte de juros pelo Federal Reserve em dezembro ajudou a aliviar a pressão, enquanto, lá fora, a moeda norte-americana registrava pequenas baixas frente a outras divisas emergentes.

O movimento do dólar hoje no Brasil teve aquele mix de cautela e expectativa: investidores acompanharam de perto a liquidação do Banco Master e possíveis repercussões, somados ao bloqueio adicional de R$ 3,3 bilhões em despesas pelo governo para cumprir a meta fiscal — reforçando o clima de aperto orçamentário. Teve também a expectativa sobre a participação de Galípolo no almoço da Febraban, que pode trazer pistas sobre a Selic, hoje em 15% ao ano. Com parte do mercado apostando em corte já em janeiro e com o diferencial de juros ainda favorável entre Brasil e Estados Unidos, o fluxo segue ajudando a segurar o dólar em patamares mais comportados.

No cenário internacional, o dólar norte-americano teve uma segunda-feira (24/11) mais fraca diante de outras moedas de emergentes, com investidores reforçando apostas de que o Federal Reserve pode reduzir juros em dezembro. Esse movimento acabou drenando parte da força global da moeda, abrindo espaço para um DXY (CCOM:DXY) mais suave no fim da tarde e para desafios em sua dominância no curto prazo. Com isso, o mercado externo seguiu em modo de menor aversão ao risco, ainda que atento ao ambiente político e macroeconômico global.

No mercado futuro da B3, o contrato de dólar para dezembro — o mais negociado no Brasil — recuou 0,29%, fechando a R$ 5,4010 às 17h03, mostrando uma queda mais acentuada que a leve baixa do dólar à vista. Essa diferença de variação entre os vencimentos do BMF:DOLFUT e o FX:USDBRL reforça a leitura de que o investidor segue precificando um curto prazo um pouco mais benigno, ainda sob o efeito das apostas de juros menores nos Estados Unidos e da atratividade do diferencial de juros interno.

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05/11/2025 5,3603 5,3609 -0,7% -0,0379
06/11/2025 5,3478 5,3479 -0,24% -0,013
07/11/2025 5,3355 5,3361 -0,22% -0,0118
10/11/2025 5,3068 5,3069 -0,55% -0,0292
11/11/2025 5,2721 5,2727 -0,64% -0,0342
12/11/2025 5,2915 5,2921 0,37% 0,0194
13/11/2025 5,2974 5,2975 0,1% 0,0054
14/11/2025 5,2966 5,2967 -0,02% -0,0008
17/11/2025 5,3308 5,3314 0,66% 0,0347
18/11/2025 5,3176 5,3177 -0,26% -0,0137
19/11/2025 5,3374 5,338 0,38% 0,0203
24/11/2025 5,3943 5,3949 -0,11% -0,0061

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19/11/2025 5,3374 5,338 0,38% 0,0203
21/11/2025 5,4004 5,401 1,18% 0,063

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