A terça-feira (18/11) terminou com o dólar à vista (FX:USDBRL) andando de lado, mas escorregando levemente no fechamento, em meio a um dia fraco de indicadores e sem direção clara no exterior. A moeda norte-americana caiu 0,26% e encerrou a sessão vendida a R$5,3186, depois de oscilar em um intervalo bem estreito entre R$5,3471 na máxima da manhã e R$5,3155 na mínima da tarde. No pregão, o mercado de câmbio ficou de olho nas expectativas pelos dados dos Estados Unidos ao longo da semana, enquanto acompanhava — sem reação de preço — as notícias sobre a prisão do controlador do Banco Master, Daniel Vorcaro, e a liquidação extrajudicial da instituição determinada pelo Banco Central.
O câmbio brasileiro viveu mais um pregão típico de espera, com os agentes acompanhando um exterior sem direção única e monitorando, com atenção redobrada, a bateria de divulgações norte-americanas que chega na quarta-feira (19/11) e quinta-feira (20/11). As atenções estavam no balanço da Nvidia (NASDAQ:NVDA), que pode reprecificar o apetite global por tecnologia na bolsa de valores, nas perspectivas da ata do Federal Reserve e, claro, no payroll — o primeiro após o fim da paralisação do governo norte-americano. No mercado de juros dos Estados Unidos, a Ferramenta CME FedWatch mostrava uma divisão quase simétrica entre manutenção ou corte da taxa em dezembro, cenário que influencia diretamente a atratividade do real, especialmente diante da Selic estável em 15% ao ano. Pela manhã, o Banco Central adicionou liquidez vendendo 45.000 contratos de swap cambial para rolagem de vencimentos.
Lá fora, o dólar não encontrou uma direção clara nesta terça-feira (18/11). O índice DXY (CCOM:DXY) operou estável a 99,551 no fim da tarde, refletindo um mosaico de movimentos contrastantes: a moeda norte-americana subia frente ao peso chileno, mas perdia força diante do peso colombiano e do peso mexicano. Esse comportamento “morno” refletiu a postura cautelosa dos investidores globais, que seguraram grandes apostas antes do balanço da Nvidia, das sinalizações do Federal Reserve e dos dados de emprego dos Estados Unidos.
No mercado futuro da B3, o contrato de dólar futuro para dezembro (BMF:DOLFUT) — o mais negociado do dia — recuou 0,19% às 17h04, ficando em R$5,3300, uma queda menor do que a registrada no dólar à vista. A diferença de variação mostra que os agentes seguem cautelosos, ajustando posições com ritmo mais lento no futuro e esperando os dados que podem mexer com os juros norte-americanos nos próximos dias. A curva dos contratos mais longos também se manteve ajustada, acompanhando o movimento moderado do câmbio e o clima de espera que tomou conta dos mercados domésticos e internacionais.
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| Data | Compra | Venda | Variação | Variação |
| 03/11/2025 | 5,3568 | 5,3574 | -0,42% | -0,0224 |
| 04/11/2025 | 5,3982 | 5,3988 | 0,77% | 0,0414 |
| 05/11/2025 | 5,3603 | 5,3609 | -0,7% | -0,0379 |
| 06/11/2025 | 5,3478 | 5,3479 | -0,24% | -0,013 |
| 07/11/2025 | 5,3355 | 5,3361 | -0,22% | -0,0118 |
| 10/11/2025 | 5,3068 | 5,3069 | -0,55% | -0,0292 |
| 11/11/2025 | 5,2721 | 5,2727 | -0,64% | -0,0342 |
| 12/11/2025 | 5,2915 | 5,2921 | 0,37% | 0,0194 |
| 13/11/2025 | 5,2974 | 5,2975 | 0,1% | 0,0054 |
| 14/11/2025 | 5,2966 | 5,2967 | -0,02% | -0,0008 |
| 17/11/2025 | 5,3308 | 5,3314 | 0,66% | 0,0347 |
| 18/11/2025 | 5,3176 | 5,3177 | -0,26% | -0,0137 |
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