Projeto de monitoramento em tempo real promete cortar mais de 30% das falhas em transformadores, reduzir custos operacionais e elevar a eficiência — enquanto EQTL3 opera a R$ 38,88 (+0,10%) nesta segunda-feira (24/11).

A Equatorial Energia (BOV:EQTL3) avançou para a etapa final de seu projeto de modernização do monitoramento de ativos nas sete distribuidoras do grupo, com previsão de conclusão até o fim deste ano. A iniciativa, considerada uma das mais robustas do setor elétrico na bolsa de valores, promete reduzir falhas, ampliar a eficiência operacional e diminuir custos relevantes ligados aos equipamentos de alta tensão.

Segundo a companhia, o sistema centraliza dados em tempo real de transformadores, reatores, disjuntores e outros equipamentos estratégicos, permitindo diagnósticos mais precisos e ações preventivas — uma demanda cada vez maior diante dos desafios regulatórios, climáticos e de consumo que pressionam o setor de distribuição.

A tecnologia em implantação inclui o sistema DianE, desenvolvido pelo Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel), que analisa algoritmos, sensores e informações preditivas para identificar padrões de degradação e antecipar falhas. Apenas sobre os transformadores de potência — mais de 1.400 equipamentos de 45 tipos diferentes — a Equatorial projeta uma queda superior a 30% nas falhas, o que é altamente relevante: cada falha pode custar entre R$ 7 milhões e R$ 10 milhões.

O gerente de Manutenção de Alta Tensão do Grupo Equatorial, Caio Huais, destacou que o grupo está sendo pioneiro ao implantar um centro desse porte em operação de distribuição, prática mais comum em empresas de transmissão.
Huais afirma: “Estabelecer excelência na gestão de ativos é essencial para enfrentar o aumento da complexidade regulatória, climática e mercadológica. O projeto reduz custos, aumenta previsibilidade e melhora o planejamento financeiro e logístico.”

No pregão desta segunda-feira (24/11), as ações EQTL3 operam em leve alta. Às 15h56, EQTL3 era negociada a R$ 38,88, avanço de 0,10% frente ao fechamento anterior. A ação abriu o dia a R$ 38,72, marcou mínima em R$ 38,56 e máxima em R$ 38,98, acompanhando o clima moderadamente positivo do mercado e refletindo a percepção de aumento de eficiência futura no grupo.

A Equatorial Energia atua no setor de distribuição, transmissão e serviços de energia elétrica, com presença consolidada em diversos estados do país. Entre suas principais concorrentes estão Energisa (BOV:ENGI11), Neoenergia (BOV:NEOE3) e CPFL Energia (BOV:CPFE3). O grupo opera distribuidoras, linhas de transmissão e negócios correlatos, sendo uma das companhias mais relevantes do setor na B3.

Para o investidor que acompanha o setor elétrico e busca empresas com foco em eficiência operacional, previsibilidade e inovação, a Equatorial Energia segue como um case de destaque.