O Ibovespa (BOV:IBOV) abriu a semana em alta firme nesta segunda-feira (10/11), sustentado pela tração das blue chips e pelo movimento favorável nos mercados globais. O índice renovou a máxima de 154 mil pontos e se aproximou do alvo técnico de 156.256, sinalizando força compradora mesmo após 13 pregões consecutivos de valorização.

O desempenho acompanha o avanço do Índice Futuro (BMF:INDZ25), que opera acima dos 156.700 pontos, refletindo o bom humor dos investidores com a política monetária local e a expectativa de continuidade do corte da taxa Selic no Copom de dezembro.

Ibovespa Futuro e S&P Futuro

O mini-índice (BMF:WINZ25) e o S&P Futuro (BMF:WSPZ25) caminham juntos no movimento altista. O WSPZ25 rompeu os 6.785 pontos, com alvo em 6.950 e 7.350, conforme projeções de Fibonacci, confirmando tendência positiva no curto prazo e reforçando o apetite por risco em Nova York. O fluxo estrangeiro continua positivo na bolsa de valores brasileira, favorecendo ativos de maior liquidez como Petrobras, Vale e bancos.

Dólar Futuro perde força

O Dólar Futuro (BMF:DOLZ25) segue em trajetória de baixa, cotado a R$5,334 (-0,41%), refletindo a melhora no diferencial de juros e a entrada líquida de recursos estrangeiros. Tecnicamente, a perda de R$5,359 projeta R$5,285 e R$5,210 como próximos suportes. Para operações curtas, um repique só seria confirmado acima de R$5,394, mirando R$5,444.

Juros Futuros confirmam alívio na curva

Os contratos de juros futuros mantêm tendência de queda, com destaque para o DI Futuro (BMF:DI1F29), negociado a 13,02% (-0,27%), e o DI Futuro (BMF:DI1F33), a 13,51% (-0,30%). O DI1F29 testa pela quinta vez o suporte em 13,00, e sua perda pode levar os rendimentos a 12,80 ou 12,65, reforçando o alívio na curva longa. Já o DI1F33 tende a buscar 13,38 ou 13,15, caso confirme o rompimento dos 13,55.

Esses movimentos indicam reprecificação das apostas de política monetária, o que ajuda o Ibovespa a manter o ritmo altista e impulsiona ativos de maior duration, como utilities e varejistas.

Panorama Geral

O cenário técnico e macroeconômico favorece a manutenção do viés positivo para o Ibovespa no curto prazo. Enquanto o Dólar Futuro segue fraco e os juros futuros recuam, o mercado de ações tende a permanecer aquecido, sustentado também pelo otimismo com os resultados corporativos do quarto trimestre.

Com a agenda econômica mais leve nesta semana e o foco nas expectativas para o IPCA e para os dados de inflação nos EUA, o mercado deve manter volatilidade controlada, mas ainda com viés comprador.


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