
Principal índice da bolsa de valores brasileira segue em rali histórico e testa resistência em 158.500 pontos, enquanto traders monitoram sinais de sobrecompra e a força do Índice Futuro e do S&P Futuro.
O Ibovespa (BOV:IBOV) segue em forte tendência de alta, sustentado pelas médias móveis de 9, 21 e 200 períodos, todas inclinadas positivamente. O índice completou 15 pregões consecutivos de valorização, marcando nova máxima histórica ao atingir 158.467 pontos. O volume financeiro segue robusto e o comportamento comprador domina o gráfico diário, ainda que o Estocástico Lento e o IFR sinalizem zona de sobrecompra — o que aumenta a probabilidade de um pullback técnico de curto prazo.
A estrutura gráfica permanece construtiva: acima dos 158.500 pontos, as projeções de Fibonacci indicam alvos em 165.000 e 174.500 pontos. Já um fechamento abaixo de 155.200 sinalizaria realização parcial, com suportes relevantes em 148.000 e 141.000 pontos.
O candle de 11 de novembro, com corpo longo e fechamento próximo da máxima, confirma o domínio comprador. O suporte dinâmico das médias curtas e o comportamento positivo do Índice Futuro (BMF:INDZ25) | (BMF:WINZ25) reforçam o cenário altista para o pregão desta quarta-feira (12/11).
Nesta manhã, os mercados globais operam em tom otimista, acompanhando a reabertura iminente do governo americano após mais de 40 dias de paralisação. O acordo em votação na Câmara dos Representantes dos EUA reacende o apetite por risco, impulsionando os índices futuros em Wall Street e reforçando o movimento positivo no Brasil.
O S&P Futuro (BMF:WSPZ25) sobe 0,29%, sustentado por expectativas de que o Federal Reserve possa iniciar cortes de juros em dezembro, enquanto os dados da Mortgage Bankers Association (MBA) apontam retomada da demanda por imóveis. O ambiente internacional favorece a renda variável emergente, mantendo o Ibovespa em terreno positivo e ampliando o fluxo estrangeiro para a bolsa brasileira.
Índice Futuro (INDZ25) e S&P Futuro (WSPZ25)
O Índice Futuro (BMF:INDZ25) opera em leve correção (-0,27%), a 159.495 pontos, após tocar os 160 mil pela manhã. O ativo mantém estrutura majoritariamente compradora, sem sinais de reversão no curto prazo. As tendências de 5, 15 e 60 minutos permanecem de alta, o que sugere continuidade do movimento, desde que respeitado o suporte em 159.000.
Já o Mini S&P 500 Futuro (BMF:WSPZ25) segue em tendência de alta no longo prazo, apoiado pelas médias de 21 e 200 dias. Acima de 6.950 pontos, o contrato pode buscar 7.150 ou 7.350 pontos, segundo projeções de Fibonacci. O IFR aponta para cima, indicando força compradora consistente.
Dólar Futuro (DOLZ25)
O Dólar Futuro (BMF:DOLZ25) | (BMF:WDOZ25) avança 0,40%, negociado a R$ 5.316,50, acompanhando a valorização global da moeda americana. Apesar da alta pontual, o ativo segue em lateralização no curto prazo, com suporte em R$ 5.280 e resistência imediata em R$ 5.330.
A expectativa de corte na taxa Selic nos primeiros meses de 2026 e o bom desempenho do setor de serviços sustentam o fluxo estrangeiro positivo para a bolsa, ajudando a conter pressões cambiais mais intensas.
Juros Futuros (DI1F29 e DI1F33)
Os juros futuros seguem em trajetória de queda, refletindo a leitura dovish da ata do Copom. O contrato DI1F29 (BMF:DI1F29) recua 0,19%, cotado a 12,835%, mantendo tendência de baixa pelas médias de 21 e 200 períodos. Abaixo de 12,80%, pode buscar 12,65% ou 12,10%, enquanto repique acima de 12,88% levaria o ativo a 13,10%.
Já o DI1F33 (BMF:DI1F33) cai 0,15%, para 13,35%, e mantém projeções baixistas até 13,15% ou 12,50%. O IFR segue apontando para baixo, indicando espaço para continuidade da correção — o que favorece ativos de risco como ações e fundos imobiliários.
Cenário Técnico do IBOVESPA
O gráfico diário do Ibovespa revela uma estrutura altista sólida, ainda que o IFR em sobrecompra peça atenção a movimentos de realização. O volume segue crescente, o que confirma entrada de novos compradores. Um eventual pullback até 155.200 seria considerado saudável e poderia fortalecer o movimento de continuação até 165.000 pontos.
No curto prazo, o índice mantém viés positivo enquanto permanecer acima dos 157.000 pontos, com suporte intermediário em 152.000. O rompimento de 158.500 segue sendo o gatilho técnico mais importante da semana.
Estratégias para o pregão desta quarta-feira (12/11)
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Viés: altista (com viés de realização leve)
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Compra: acima de 158.500 pontos
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Alvo 1: 162.000
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Alvo 2: 165.000
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Stop: abaixo de 155.200
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Tendência: alta consolidada (médio prazo)
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IFR e Estocástico: sobrecomprados, sugerindo cautela
Perspectiva geral do mercado
O cenário macroeconômico global favorece o fluxo para emergentes, com queda dos juros de longo prazo e retomada da confiança nos EUA. Internamente, o Copom reforça o fim do ciclo de aperto monetário, enquanto o setor de serviços e o consumo mantêm o PIB aquecido.
A combinação de fundamentos domésticos sólidos e cenário internacional benigno mantém o Ibovespa em destaque, com chance real de testar 165 mil pontos ainda em novembro, desde que os sinais de realização sejam limitados.
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