O ambiente corporativo alemão voltou a esfriar em novembro, indicando que a maior economia da Europa segue enfrentando desafios para retomar o crescimento. Segundo relatório divulgado nesta segunda-feira pelo Instituto de Pesquisa Econômica (Ifo), sediado em Munique, o Índice de Clima Empresarial caiu 0,3 ponto e ficou em 88,1 no mês, movimento que reforça a percepção de fragilidade na atividade.

Além disso, o Índice de Avaliação Atual acompanhou essa tendência e recuou para 85,6, também uma queda mensal de 0,3 ponto. Já o Índice de Expectativas, que mede o sentimento das companhias em relação aos próximos meses, passou de 91,6 em outubro para 90,6 em novembro, sugerindo menor confiança no cenário futuro.

“Por outro lado, as empresas avaliaram sua situação atual como um pouco mais positiva. Elas têm pouca fé de que uma recuperação ocorrerá em breve”, comentou Ifo.

Em um contexto macroeconômico, a piora na confiança empresarial pode pressionar as bolsas de valores europeias, especialmente setores industriais e exportadores. O câmbio também pode sentir os efeitos, com o euro sujeito a volatilidade diante da perspectiva de crescimento mais fraco. No mercado de títulos públicos, o sentimento de risco pode elevar a demanda por papéis mais seguros, influenciando os juros dos Bunds alemães.

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