O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) avançou apenas 0,03% em outubro, sinalizando uma desaceleração na inflação que afeta o bolso dos brasileiros. No acumulado de 2025, o indicador soma alta de 3,65%, enquanto nos últimos 12 meses a variação chega a 4,49%, abaixo dos 5,10% registrados no período imediatamente anterior. Em outubro de 2024, a taxa havia sido de 0,61%.
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Os produtos alimentícios apresentaram estabilidade, passando de uma queda de 0,33% em setembro para variação nula em outubro. Já os itens não alimentícios mostraram forte desaceleração, indo de 0,80% no mês anterior para 0,04%.
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Regionalmente, Goiânia liderou as altas, com variação de 0,92%, impulsionada pelo aumento da energia elétrica residencial (6,16%) e da gasolina (4,78%). Em contrapartida, Belo Horizonte registrou a menor variação (-0,21%), reflexo da queda nos preços da gasolina (-3,97%) e da energia elétrica residencial (-2,68%).
A leitura de outubro indica uma inflação mais comportada, reforçando o cenário de estabilidade que pode sustentar a continuidade do ciclo de cortes na taxa básica de juros (BMF:DI1FUT). O resultado também tende a reduzir pressões sobre o câmbio (FX:USDBRL) e sobre os rendimentos dos títulos públicos, favorecendo o apetite por risco na bolsa de valores (BMF:INDFUT | BOV:IBOV).
O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 05 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília. Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 30 de setembro de 2025 a 29 de outubro de 2025 (referência) com os preços vigentes no período de 30 de agosto de 2025 a 29 de setembro de 2025 (base).
(ibge)
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