O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da primeira quadrissemana de novembro de 2025 avançou 0,23%, superando o resultado anterior e mostrando que a inflação voltou a ganhar força no início do mês. Com esse desempenho, o indicador acumula alta de 3,98% nos últimos 12 meses, segundo dados divulgados nesta terça-feira (11/11).
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Entre as sete capitais pesquisadas, seis registraram acréscimo em suas taxas de variação. Recife (0,75%) apresentou a maior alta, pressionada principalmente pelo forte aumento nas passagens aéreas, que subiram 18,36%. Já Belo Horizonte (-0,14%) teve a menor variação, puxada para baixo pela queda nos preços da gasolina, que recuaram 3,75%.
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O comportamento do IPC-S indica que a inflação de serviços e transportes segue sendo um ponto de atenção, especialmente com o avanço dos preços de viagens e combustíveis. O cenário reforça a percepção de que a trajetória de desinflação no país ainda encontra resistências, o que pode influenciar as expectativas do mercado para a política monetária e para os juros futuros (BMF:DI1FUT).
No mercado financeiro, notícias como esta costumam gerar reações distintas. O aumento do IPC-S pode pressionar o mercado de títulos públicos e elevar as taxas dos contratos futuros de juros (BMF:DI1FUT), enquanto o mercado de ações pode reagir de forma cautelosa diante do possível impacto sobre o consumo e os custos das empresas. No câmbio, o Dólar Comercial (FX:USDBRL) tende a oscilar conforme as expectativas de política monetária.
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