A primeira-ministra do Japão, Sanae Takaichi, afirmou nesta quarta-feira (26/11/2025) que o governo mantém um compromisso sólido com a estabilidade fiscal, destacando que a estratégia oficial busca reduzir gradualmente a relação dívida/PIB do país. Segundo ela, essa trajetória exige cautela redobrada diante das oscilações das taxas de juros, que seguem influenciando o cenário econômico doméstico e internacional.
Takaichi defendeu o atual pacote de estímulo econômico, reforçando que “não é um gasto irresponsável”. Para a líder japonesa, qualquer avanço concreto na direção de uma saúde fiscal mais robusta depende, antes de tudo, de fortalecer a atividade econômica e garantir um ambiente sustentável de crescimento. Ela reiterou que estimular a economia agora é pré-condição para, no futuro, consolidar as contas públicas.
A primeira-ministra também confirmou que o governo continuará acompanhando de forma minuciosa o mercado cambial, sobretudo para identificar potenciais movimentos especulativos que possam desestabilizar a moeda japonesa. A sinalização reforça a postura vigilante de Tóquio em um momento de grande sensibilidade para o iene.
No contexto mais amplo dos mercados, as declarações de Takaichi tendem a influenciar o humor dos investidores globais, já que o Japão é um dos maiores emissores de dívida pública do mundo. Uma estratégia fiscal mais prudente pode favorecer a confiança internacional, ao passo que eventuais intervenções cambiais podem gerar volatilidade momentânea no câmbio e nos títulos soberanos japoneses.
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