Companhia garante manutenção de licenças, continuidade de projetos e investimentos sociais na região; ação sobe 2,24% na bolsa de valores

A JHSF Participações (BOV:JHSF3) informou nesta terça-feira (data) que assinou um acordo com o Ministério Público de Porto Feliz (SP), colocando fim à Ação Civil Pública que discutia os estudos de impacto ambiental dos empreendimentos da companhia na região. O entendimento garante a manutenção de todas as licenças vigentes e a continuidade dos projetos imobiliários e turísticos planejados.

Segundo fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o acordo também prevê um conjunto de projetos sociais financiados pela empresa por 15 anos, incluindo a construção e ampliação de creches, biblioteca, brinquedoteca e centro de convivência, além de programas de formação de jovens, capacitação profissional e apoio à saúde mental.

Além disso, a JHSF realizará um Estudo Ambiental Consolidado (EAC) abrangendo todos os empreendimentos na cidade, com o objetivo de reforçar padrões de sustentabilidade e desenvolver medidas adicionais de preservação a médio e longo prazo.

“A JHSF desenvolve seus projetos com foco na qualidade de vida, alinhando crescimento econômico responsável com fortalecimento de comunidades locais e respeito ao meio ambiente”, afirmou a companhia no documento.

No pregão desta quarta-feira, as ações JHSF3 registram alta após o anúncio. Às 13h45, o papel era negociado a R$ 6,85, avanço de 2,24% frente ao fechamento anterior. Na sessão, o ativo oscilou entre R$ 6,67 na mínima e R$ 6,88 na máxima, abrindo o dia a R$ 6,70. Para investidores, o acordo reduz incertezas jurídicas e melhora a visibilidade de execução dos empreendimentos.

A JHSF Participações é uma das principais companhias brasileiras de alta renda, com atuação nos segmentos de incorporação imobiliária, shopping centers, hotelaria e gastronomia, incluindo marcas como Fasano. A empresa se destaca por desenvolver projetos integrados voltados ao público premium.

Para investidores que acompanham o setor imobiliário de luxo na bolsa de valores, o desfecho do caso em Porto Feliz pode melhorar a percepção de risco e destravar valor nos projetos da companhia.