
Contratos de juros futuros longos, como o DI1F33, ampliam queda nesta quarta-feira (12/11), refletindo expectativa de desaceleração da inflação e percepção de espaço para cortes adicionais na Selic em 2026.
Os juros futuros (BMF:DI1F29) | (BMF:DI1F33) ampliam a queda nesta quarta-feira (12/11), acompanhando o alívio dos rendimentos globais e a leitura mais dovish do mercado doméstico após declarações recentes de membros do Banco Central. O movimento reflete a percepção de que o Copom pode acelerar o ritmo de cortes da taxa Selic a partir do primeiro trimestre de 2026.
No cenário local, a curva de juros responde à surpresa positiva com o IPCA, que mostrou desaceleração de 0,12% em outubro, abaixo das projeções de mercado. Esse dado fortalece o argumento de que a política monetária restritiva começa a surtir efeito, reduzindo o prêmio de risco embutido nas taxas longas.
O DI1F29 recua para 10,12%, enquanto o DI1F33 cede a 10,38%, com o mercado ajustando apostas de terminal Selic entre 9,25% e 9,50%. Investidores institucionais seguem alongando posições em prefixados e ativos atrelados ao IPCA, aproveitando o arrefecimento da curva para proteger portfólios.
No ambiente externo, a trégua nos rendimentos dos Treasuries de 10 anos — que operam em torno de 4,24% — adiciona suporte adicional à queda dos DIs. A expectativa de estabilidade nos juros norte-americanos até meados de 2026 reforça o apetite por risco em mercados emergentes.
No gráfico técnico, tanto o DI1F29 quanto o DI1F33 completam figura de reversão de tendência no curto prazo, com projeções indicando espaço para novas mínimas até 9,90% e 10,20%, respectivamente. A força vendedora permanece dominante, e o rompimento desses níveis pode acelerar o movimento descendente.
Para o investidor de swing trade, o viés segue claramente vendedor, com possíveis pontos de entrada em repiques até as médias curtas. Já o day trade pode explorar correções rápidas entre 10,20% e 10,10% no DI1F29, observando o fluxo institucional e o comportamento dos Treasuries.
Economistas avaliam que, mantido o cenário benigno de inflação e câmbio controlado, a curva de juros brasileira tende a alongar ainda mais, abrindo espaço para valorização de títulos prefixados e aumento da demanda por crédito corporativo no médio prazo.
Com o mercado precificando uma Selic de um dígito já no segundo semestre de 2026, os contratos longos do DI Futuro (BMF:DI1FUT) tornam-se termômetro importante para medir o grau de confiança dos investidores na condução da política monetária.
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