O mercado de energia recebeu um sinal misto dos dados mais recentes de perfuração. A contagem semanal de plataformas de petróleo nos Estados Unidos registrou um pequeno avanço. O relatório da Baker Hughes, divulgado na sexta-feira (14/11), mostrou um aumento de três unidades, elevando o total para 417 na semana encerrada em 14 de novembro. No entanto, a perspectiva de longo prazo revela um cenário mais austero: em comparação com o mesmo período do ano anterior, o país tem 61 plataformas de petróleo a menos em operação.

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O segmento de gás natural também apresentou movimento negativo na semana. O número de plataformas dedicadas ao gás recuou em três, chegando a 125. Diferente do petróleo, porém, a comparação anual para o gás é positiva, com um ganho de 24 plataformas. Somando todos os tipos, a contagem total de plataformas ativas nos EUA ficou em 549. Isso representa um leve incremento de uma unidade frente à semana anterior, mas uma redução significativa de 35 plataformas na base anual.

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O cenário no Canadá acompanhou a cautela. A contagem total de plataformas canadenses caiu três, para 188, marcando também um declínio de 12 unidades na comparação anual. A divisão por commodities mostrou que as plataformas de petróleo foram as principais responsáveis pelo recuo, com uma queda de cinco, totalizando 124. Já as plataformas de gás natural tiveram um pequeno respiro, com um aumento de duas, chegando a 64.

Possíveis Impactos no Mercado

Esses dados trazem implicações diretas para os preços das commodities. A leve alta semanal nas plataformas de petróleo norte-americanas pode ser interpretada como um sinal de resiliência na produção, potencialmente exercendo uma pressão de baixa nos preços futuros do petróleo. No entanto, o forte declínio anual sinaliza uma desaceleração mais estrutural na atividade de perfuração, o que pode limitar os ganhos de oferta no médio prazo e oferecer um suporte aos preços. Para o gás natural, a queda semanal e o aumento anual criam um cenário ambíguo. No câmbio, uma produção de petróleo mais contida pode influenciar nos fluxos comerciais, enquanto os títulos de renda fixa podem sentir os efeitos indiretos através das expectativas de inflação energética.

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