A taxa de desemprego no Reino Unido atingiu 5% nos três meses até setembro, segundo dados divulgados nesta terça-feira (11/11) pelo Escritório Nacional de Estatísticas (ONS). O resultado ficou ligeiramente acima das estimativas dos analistas, sinalizando um enfraquecimento gradual no mercado de trabalho britânico e reforçando preocupações sobre o ritmo de crescimento da economia.
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A taxa de emprego foi estimada em 75%, representando uma queda de 0,1% em relação ao trimestre anterior. Já a inatividade econômica permaneceu estável em 21%, mostrando que parte significativa da população continua fora da força de trabalho.
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O número estimado de vagas nos três meses encerrados em outubro apresentou um leve aumento de 2.000, totalizando 723.000 no trimestre — um sinal de que o mercado ainda mostra resiliência, apesar da desaceleração observada nos últimos meses.
O crescimento médio da remuneração total dos funcionários, incluindo bônus, foi de 4,8%, enquanto o crescimento da remuneração regular, sem bônus, ficou em 4,6%. Esses números seguem sendo acompanhados de perto pelo Banco da Inglaterra (BoE), já que os salários exercem influência direta sobre as pressões inflacionárias e as futuras decisões de política monetária.
O aumento da taxa de desemprego pode pesar sobre o desempenho dos ativos britânicos, em especial a libra esterlina (FX:GBPUSD) e os títulos públicos do Reino Unido (GILT). Investidores tendem a reagir de forma cautelosa a sinais de enfraquecimento do mercado de trabalho, o que pode reduzir a probabilidade de novos aumentos de juros e, consequentemente, pressionar a moeda britânica.
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