Com o papel da Petrobras superando região técnica de R$ 37,97, analistas destacam possível reversão de tendência na curva de preços — veja os próximos alvos e os riscos no curto prazo.

As ações preferenciais da Petrobras (BOV:PETR4) encerraram o pregão desta terça-feira (11/11) com alta expressiva de 2,90%, cotadas a R$ 33,30, em meio ao avanço do petróleo no exterior e a uma nova onda de apetite por risco entre investidores. O rompimento de resistências técnicas importantes acendeu alerta de compra no gráfico diário.

A movimentação veio acompanhada por forte volume financeiro, superior a R$ 2,2 bilhões, quase o dobro da média dos últimos três meses. O candle formado no gráfico diário mostra força compradora clara, com fechamento próximo à máxima, o que sugere continuidade do impulso de alta para o pregão desta quarta-feira (12/11).

Segundo análise do Scanner ADVFN, a superação da faixa de R$ 32,45 rompeu uma resistência intermediária e abriu espaço para que o ativo teste níveis mais altos, com alvos técnicos em R$ 37,97, R$ 38,66 e R$ 40,76.

Indicadores como médias móveis curtas e o Parabólico SAR reforçam a leitura positiva, enquanto o HILO ativado indica que o ativo permanece em modo de compra. Contudo, o IFR e o Estocástico já sinalizam condição de sobrecompra, sugerindo uma pausa ou correção leve antes de um novo avanço.

No cenário de baixa, analistas monitoram a região de R$ 30,85, apontada como suporte crítico. Caso haja perda desse nível, a Petrobras pode voltar a buscar suportes em R$ 29,55 e R$ 29,31. O CCI acima de 100 também acende sinal de atenção, indicando exaustão da força compradora no curtíssimo prazo.

O impulso de alta foi sustentado por fatores externos: o petróleo tipo Brent subiu pelo terceiro dia consecutivo, fechando a US$ 66,37, impulsionado por tensões geopolíticas e cortes na oferta. O cenário internacional favorável à commodity deu novo fôlego aos papéis de empresas do setor de óleo e gás na B3.

No campo corporativo, a estatal ainda colhe os frutos do lucro líquido de R$ 32,7 bilhões no 3T25 e do anúncio de R$ 12,16 bilhões em dividendos, a serem pagos em 21 de novembro. Esses fatores reforçam a atratividade do papel entre investidores de longo prazo.

Apesar do “estado de greve” mantido pelos petroleiros, o mercado entende que o impacto sobre as operações deve ser limitado, mantendo a perspectiva otimista para o curto prazo.

Com isso, o gráfico técnico e o fluxo de notícias convergem para um cenário de viés altista, desde que o ativo consiga se sustentar acima da faixa de R$ 33,00 nas próximas sessões.

Todas as análises técnicas apresentadas neste artigo foram obtidas por meio da ferramenta Scanner ADVFN, uma plataforma avançada que permite acompanhar em tempo real o comportamento de ações, identificar padrões de candlestick, suportes e resistências, e interpretar diversos indicadores técnicos de forma prática e confiável. Ao utilizar o Scanner ADVFN, investidores têm a vantagem de visualizar rapidamente quais ativos estão em tendência de alta ou baixa, monitorar sinais de reversão e tomar decisões mais informadas, sem depender apenas da intuição. A ferramenta também facilita comparações entre diferentes períodos e ativos, oferecendo um panorama completo do mercado de ações da bolsa de valores, tornando a análise mais eficiente e acessível tanto para investidores iniciantes quanto para profissionais experientes.

Aviso ao Investidor! A análise técnica apresentada neste artigo é exclusivamente para fins informativos e educacionais, com base em dados extraídos da ferramenta Scanner ADVFN. Não constitui recomendação ou oferta de compra ou venda de qualquer ativo financeiro. Investimentos envolvem riscos, e decisões devem ser tomadas com base em avaliação própria ou consulta a profissionais financeiros qualificados. A ADVFN e os autores não se responsabilizam por perdas, danos (diretos, indiretos ou incidentais), custos ou lucros cessantes decorrentes do uso destas informações. O desempenho passado não garante resultados futuros. Invista com cautela e responsabilidade.

ANÁLISE TÉCNICA COMPLETA — PETROBRAS (BOV:PETR4)

As ações preferenciais da Petrobras (BOV:PETR4) encerraram a sessão desta terça-feira (11/11) em alta de 2,90%, cotadas a R$ 33,30, em um pregão de forte volume (R$ 2,26 bilhões). O papel superou com firmeza resistências intermediárias, indicando potencial de continuidade na tendência de alta para o pregão desta quarta-feira (12/11).

O ativo formou um candle de corpo cheio e fechamento próximo à máxima, padrão técnico considerado altista, que reforça a dominância compradora. O rompimento da resistência em R$ 32,45 confirmou força dos touros, abrindo espaço para buscar o topo técnico em R$ 33,44 e, posteriormente, R$ 37,97 — zona considerada crítica no gráfico diário.

🔹 Cenário de alta

Caso o papel mantenha o impulso, o próximo objetivo técnico é R$ 38,66, seguido de R$ 40,76 e R$ 42,09, regiões que podem funcionar como resistência secundária. O HILO e o Parabólico SAR indicam tendência de compra, enquanto as médias móveis de 5 e 21 períodos confirmam viés positivo.

No entanto, indicadores de momento (IFR e Estocástico) apontam sobrecompra — um sinal de que o ativo pode precisar de correção leve antes de um novo avanço.

Estratégia de trade (alta): traders podem considerar entradas acima de R$ 33,50, com alvo em R$ 37,97 e stop abaixo de R$ 32,00.

🔻 Cenário de baixa

Caso o papel perca força e volte a operar abaixo de R$ 30,85, a tendência de curto prazo pode se inverter. Abaixo desse patamar, há suportes em R$ 29,55, R$ 29,31 e R$ 28,86, regiões que podem servir como pontos de defesa dos compradores.

O CCI acima de 100 e o Estocástico sobrecomprado alertam para possível reversão de curto prazo, especialmente se houver aumento no volume de venda.

Estratégia de trade (baixa): entrada abaixo de R$ 30,80, com alvo em R$ 29,50 e stop em R$ 31,40.