Executiva Magda Chambriard reforça prioridade na transição energética, Margem Equatorial e pico de produção do pré-sal para 2030–2032; PETR4 opera a R$ 32,54 neste pregão

A Petrobras (BOV:PETR4) voltou ao centro das atenções do mercado nesta segunda-feira (24/11), após declarações da presidente Magda Chambriard durante o encerramento do ciclo Eloos Energia, em Belo Horizonte (MG). A executiva afirmou que a companhia tem o desafio de equilibrar a geração atual de energia com a transição energética, garantindo expansão sustentável. Segundo ela, o Plano Estratégico 2026–2030 — que será divulgado na quinta-feira (27/11) — trará diretrizes claras sobre esse caminho.

Magda destacou que, com a demanda global em alta, a estatal precisa acompanhar o ritmo de crescimento. Ela reafirmou que a Petrobras pretende manter 31% de participação de energia renovável até 2050, reforçando investimentos em combustíveis sustentáveis e projetos associados à transição energética.

A presidente também contextualizou o avanço operacional da companhia, explicando que a Petrobras trabalha para atingir o pico de produção do pré-sal entre 2030 e 2032. “Até lá, está fácil crescer no Brasil”, afirmou. A partir desse ponto, no entanto, a estatal terá como prioridade a reposição de reservas — com foco especial na Margem Equatorial, considerada essencial para o futuro da empresa.

O evento, promovido pelo Grupo Itatiaia, reforçou a importância estrutural da Petrobras no abastecimento energético do país e renovou as expectativas do mercado em torno do plano estratégico que será anunciado ainda nesta semana.

Às 14h31 desta segunda-feira (24/11), PETR4 era cotada a R$ 32,54, leve queda de 0,09%. O ativo abriu o pregão a R$ 32,56 e marcou mínima de R$ 32,36 e máxima de R$ 32,75. O movimento é considerado moderado, já que investidores aguardam o detalhamento do plano estratégico para ajustar expectativas para 2026 e além.

A Petrobras (BOV:PETR4) é uma das maiores produtoras de petróleo e gás do mundo, com forte presença no pré-sal, atuação em refino, biocombustíveis, energia renovável e logística integrada. Entre os principais concorrentes globais estão Exxon Mobil (NYSE:XOM), Chevron (NYSE:CVX), Equinor (NYSE:EQNR) e Shell (LSE:SHEL).

Com a expectativa elevada para o Plano Estratégico 2026–2030, os investidores monitoram de perto os movimentos da estatal.