
WTI e Brent recuam mais de 3% com sinalização da Opep+ e projeções conservadoras dos EUA. Petrobras, Shell, Exxon e Chevron encerram o dia em baixa.
O mercado de petróleo teve um dia de forte correção nesta quarta-feira (12 de novembro de 2025), interrompendo uma sequência de três altas consecutivas. Os preços abriram em leve alta, mas perderam força ao longo do dia após declarações da Opep+ e projeções do Departamento de Energia dos EUA (DoE) indicarem um cenário de equilíbrio entre oferta e demanda até 2026. O movimento pressionou as ações ligadas à commodity, especialmente a Petrobras (BOV:PETR3) | (BOV:PETR4) | (NYSE:PBR) | (NYSE:PBR.A), que encerrou o pregão em queda tanto na B3 quanto na NYSE.
O petróleo WTI (CCOM:OILCRUDE) registrou queda de 4,37%, encerrando o dia cotado a US$ 58,37. O contrato abriu a US$ 61,015, atingiu máxima no mesmo patamar e mínima de US$ 58,31. Já o petróleo Brent (CCOM:OILBRENT) recuou 3,79%, fechando a US$ 62,50, após abrir a US$ 64,955, alcançar máxima de US$ 64,975 e mínima de US$ 62,485.
As ações da Petrobras foram diretamente afetadas pela queda do petróleo. Na B3, os papéis ordinários (BOV:PETR3) caíram 2,99%, encerrando a R$ 34,35, enquanto os preferenciais (BOV:PETR4) recuaram 2,56%, fechando a R$ 32,35. Nos Estados Unidos, os ADRs da estatal também sofreram: os papéis ordinários (NYSE:PBR) caíram 3,79%, cotados a US$ 12,96, e os preferenciais (NYSE:PBR.A) recuaram 3,63%, fechando a US$ 12,20.
Outras empresas brasileiras do setor também sentiram o impacto. A PetroRio (BOV:PRIO3) caiu 0,72%, encerrando a R$ 40,01, enquanto a PetroRecôncavo (BOV:RECV3) teve queda mais acentuada de 5,08%, fechando a R$ 11,40. A Brava Energia (BOV:BRAV3) foi uma das poucas exceções, com leve alta de 0,14%, cotada a R$ 14,83.
No cenário internacional, as principais petroleiras globais também fecharam em baixa. A Exxon Mobil (NYSE:XOM) caiu 1,34%, cotada a US$ 118,18. A Chevron (NYSE:CVX) recuou 1,80%, encerrando a US$ 153,43, e a ConocoPhillips (NYSE:COP) teve queda de 1,79%, fechando a US$ 89,07. A Shell (LSE:SHEL) caiu 0,78%, cotada a £76,41, enquanto a BP (NYSE:BP) recuou 1,31%, encerrando a US$ 36,86. A TotalEnergies (NYSE:TTE) teve leve baixa de 0,07%, cotada a US$ 55,30. Já a Equinor ASA (NYSE:EQNR) caiu 1,94%, fechando a US$ 24,24, e a ENI (EU:E) recuou 0,50%, cotada a €38,00.
Entre os fatores que influenciaram o mercado, a sinalização da Opep+ de que há equilíbrio entre oferta e demanda até 2026 reduziu os temores de escassez e contribuiu para a queda dos preços. O Departamento de Energia dos EUA também manteve projeções conservadoras para o Brent em 2026, reforçando a percepção de um mercado bem abastecido. No Brasil, a Petrobras enfrenta negociações com os petroleiros após a aprovação de estado de greve, o que adiciona pressão sobre os papéis da estatal. Além disso, o setor aéreo brasileiro segue pressionado pelo custo elevado do combustível de aviação, diretamente ligado ao petróleo.
As commodities seguem como peça-chave na dinâmica do mercado financeiro brasileiro. Para acompanhar os preços do petróleo e outras matérias-primas em tempo real, acesse a Central de Commodities da ADVFN.
Petróleo: fechamento dos contratos
- O barril do petróleo WTI (CCOM:OILCRUDE) caiu 4,37%, encerrando o dia a US$ 58,37. A abertura foi em US$ 61,015, com máxima de US$ 61,015 e mínima de US$ 58,31.
- O petróleo Brent (CCOM:OILBRENT) recuou 3,79%, cotado a US$ 62,50 no fechamento. A abertura foi em US$ 64,955, máxima de US$ 64,975 e mínima de US$ 62,485.
Empresas brasileiras ligadas ao setor de petróleo
As ações da Petrobras foram diretamente impactadas pela queda do petróleo:
- As ações ordinárias da Petrobras (BOV:PETR3) caíram 2,99%, fechando a R$ 34,35.
- As ações preferenciais (BOV:PETR4) recuaram 2,56%, encerrando a R$ 32,35.
- Os ADRs da Petrobras (NYSE:PBR) caíram 3,79%, cotados a US$ 12,96.
- Os ADRs preferenciais (NYSE:PBR.A) recuaram 3,63%, fechando a US$ 12,20.
Outras empresas brasileiras do setor também sentiram o impacto:
- PetroRio (BOV:PRIO3) caiu 0,72%, fechando a R$ 40,01.
- PetroRecôncavo (BOV:RECV3) teve queda de 5,08%, encerrando a R$ 11,40.
- Brava Energia (BOV:BRAV3) foi exceção, com leve alta de 0,14%, cotada a R$ 14,83.
Petroleiras internacionais
As grandes petroleiras globais também fecharam em baixa:
- Exxon Mobil (NYSE:XOM) caiu 1,34%, cotada a US$ 118,18.
- Chevron (NYSE:CVX) recuou 1,80%, fechando a US$ 153,43.
- ConocoPhillips (NYSE:COP) teve queda de 1,79%, encerrando a US$ 89,07.
- Shell (LSE:SHEL) caiu 0,78%, cotada a £76,41.
- BP (NYSE:BP) recuou 1,31%, fechando a US$ 36,86.
- TotalEnergies (NYSE:TTE) teve leve baixa de 0,07%, cotada a US$ 55,30.
- Equinor ASA (NYSE:EQNR) caiu 1,94%, fechando a US$ 24,24.
- ENI (EU:E) recuou 0,50%, cotada a €38,00.
Fatores que influenciaram o mercado de petróleo
- A Opep+ sinalizou equilíbrio entre oferta e demanda até 2026, reduzindo temores de escassez.
- O Departamento de Energia dos EUA manteve projeções conservadoras para o Brent em 2026, indicando mercado bem abastecido.
- No Brasil, a Petrobras enfrenta negociações com petroleiros após aprovação de estado de greve, o que adiciona pressão sobre os papéis da estatal.
- O setor aéreo brasileiro segue pressionado pelo custo elevado do combustível de aviação, diretamente ligado ao petróleo.
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