Brent e WTI encerram o dia em baixa. Petrobras recua na B3 enquanto ADRs sobem em Nova York (26/11).

O mercado global de petróleo teve um pregão marcado por nova rodada de volatilidade nesta quarta-feira (26/11), após investidores avaliarem sinais mistos sobre a oferta global, a situação geopolítica no Leste Europeu e as expectativas para a próxima reunião da Opep+. A pressão baixista prevaleceu ao longo do dia, acompanhando o enfraquecimento do dólar e a redução do apetite por risco nos mercados emergentes.


📌 Desempenho do petróleo no fechamento

O Óleo Brent (CCOM:OILBRENT) registrou queda de -0,39%, encerrando a sessão em US$ 62,205 por barril. O contrato trabalhou entre US$ 62,435 na máxima e US$ 62,195 na mínima, após abrir o dia em US$ 62,435.

O Petróleo WTI (CCOM:OILCRUDE) acompanhou o movimento e caiu -0,26%, fechando a US$ 58,27 por barril. A commodity iniciou o pregão em US$ 58,445, tocou máxima de US$ 58,485 e mínima de US$ 58,265, refletindo o comportamento mais cauteloso dos traders ao longo da tarde.


📌 Ações ligadas ao setor na B3

O pregão brasileiro refletiu o dia mais fraco das commodities energéticas.

A Petrobras (BOV:PETR3 | BOV:PETR4 | NYSE:PBR | NYSE:PBR.A) terminou a sessão no campo negativo:

  • PETR3 recuou -0,32%, fechando a R$ 33,95

  • PETR4 caiu -0,15%, fechando a R$ 32,23

Entre as demais petroleiras brasileiras:

  • PRIO (BOV:PRIO3) avançou 1,25%, cotada a R$ 37,99, sustentada por fluxo comprador e leitura positiva sobre custos de lifting.

  • PetroReconcavo (BOV:RECV3) subiu 2,39%, fechando a R$ 10,73.

  • Pet Manguinhos (BOV:RPMG3) teve ganho de 3,83%, encerrando em R$ 2,17.

  • Brava Energia (BOV:BRAV3) destoou do setor e caiu -0,36%, negociada a R$ 13,67.


📌 ADRs da Petrobras em Nova York

Os recibos de ações da estatal brasileira tiveram sessão positiva:

  • PBR (NYSE:PBR) subiu 0,96%, fechando a US$ 12,7406

  • PBR.A (NYSE:PBR.A) avançou 1,17%, cotado a US$ 12,08

O movimento reflete uma sessão mais favorável aos ativos de energia nos EUA, mesmo com a commodity em queda.


📌 Desempenho das grandes petroleiras internacionais

As principais majors globais encerraram o dia em alta, acompanhando a recuperação parcial das bolsas em Wall Street:

  • Exxon Mobil (NYSE:XOM): +0,31% (US$ 114,86)

  • Chevron (NYSE:CVX): +0,77% (US$ 149,68)

  • ConocoPhillips (NYSE:COP): +0,54% (US$ 87,09)

  • BP (LSE:BP): +0,31% (US$ 35,80)

  • ENI (TG:E): +1,59% (US$ 37,11)

  • Equinor (NYSE:EQNR): +0,13% (US$ 22,55)

  • TotalEnergies (NYSE:TTE): +0,87% (US$ 56,66)

  • Shell (LSE:SHEL | NYSE:SHEL): fechamento positivo nas duas praças, com leve avanço de 0,02% em Londres e 0,58% em Nova York.


📌 O que movimentou o mercado hoje

Principais fatores do pregão:

  • Geopolítica ainda incerta: o mercado segue monitorando a posição da Rússia e as negociações diplomáticas com a Ucrânia, que influenciam expectativas de oferta.

  • Opep+ no radar: investidores aguardam definições da reunião do grupo, com sinais mistos sobre cortes ou manutenção da produção.

  • Estoques dos EUA elevados: o aumento de 2,77 milhões de barris informado pelo DoE ajudou a limitar qualquer tentativa de recuperação dos preços.


Conclusão

Mesmo com a queda nas cotações internacionais, o setor de petróleo mantém papel central na dinâmica da bolsa de valores brasileira, influenciando índices, fluxo de capital e expectativas de investidores. O cenário permanece volátil e sensível a notícias geopolíticas, decisões de produção e dados de estoques globais.

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