Os preços do ouro subiram ligeiramente no início do pregão asiático desta segunda-feira, embora o metal precioso continue sob pressão após duas semanas consecutivas de quedas. A incerteza persistente sobre futuros cortes nas taxas de juros dos EUA e a redução das tensões comerciais globais continuaram a afetar negativamente a demanda por ativos de refúgio.

O ouro à vista subiu 0,4%, para US$ 4.017,13 a onça, às 02h19 (horário de Brasília), enquanto os futuros de ouro nos EUA ganharam 0,8%, para US$ 4.027,55. Apesar da queda de 2% na semana passada — a segunda perda semanal consecutiva —, o ouro ainda conseguiu registrar ganhos de quase 4% em outubro.

Postura cautelosa do Fed e medidas de alívio comercial pressionam o ouro

A decisão do Federal Reserve na semana passada de reduzir as taxas de juros em 25 pontos-base não impulsionou o ouro, já que o presidente do Fed, Jerome Powell, sinalizou que novos cortes “não são uma conclusão inevitável”. Seus comentários, corroborados por outros membros do Fed, moderaram as expectativas de novas medidas de afrouxamento monetário em dezembro, valorizando o dólar americano e pressionando o preço do ouro.

O índice do dólar americano se manteve próximo da sua máxima em três meses na segunda-feira, encarecendo o ouro para investidores estrangeiros.

Para agravar a pressão, o apetite dos investidores por ativos de refúgio diminuiu depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente chinês, Xi Jinping, prometeram reduzir as barreiras comerciais durante sua reunião em Busan. As discussões teriam incluído acordos preliminares sobre reduções tarifárias e aumento das importações chinesas de produtos americanos.

Embora as negociações não tenham resultado em um acordo comercial completo, o degelo nas relações ajudou a acalmar os mercados e reduziu a demanda por ouro como proteção contra riscos.

Metais preciosos avançam; cobre sofre com dados fracos da indústria manufatureira chinesa

Outros metais preciosos superaram o ouro. Os contratos futuros de prata subiram 1,1%, para US$ 48,705 por onça, enquanto a platina avançou 1,8%, para US$ 1.603,60 por onça. Os metais industriais, no entanto, apresentaram desempenho misto: o cobre de referência na Bolsa de Metais de Londres (LME) ficou praticamente estável em US$ 10.903,20 a tonelada, e os contratos futuros de cobre nos EUA recuaram 0,1%, para US$ 5,11 a libra.

Uma pesquisa privada divulgada na segunda-feira mostrou que o setor manufatureiro da China cresceu menos do que o esperado em outubro, já que a demanda mais fraca e os preços mais baixos continuaram a afetar a atividade fabril e a confiança na segunda maior economia do mundo.

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