Os preços do petróleo recuaram na manhã desta quarta-feira, 12 de novembro de 2025, com o otimismo em relação a uma iminente reabertura da economia americana sendo atenuado por preocupações persistentes sobre o excesso de oferta global e a valorização do dólar. Os investidores permaneceram cautelosos, com o mercado buscando uma direção definida em meio a sinais conflitantes das tendências de oferta e demanda.

Às 08h41 (horário do leste dos EUA), os contratos futuros do petróleo Brent para entrega em janeiro recuaram 0,84%, ou 55 centavos, para US$ 64,61 o barril, enquanto os contratos futuros do petróleo West Texas Intermediate (WTI) para dezembro caíram 0,90%, também 55 centavos, para US$ 60,49 o barril.

Legisladores tomam medidas para encerrar a paralisação recorde do governo dos EUA

O Senado dos EUA aprovou na terça-feira um projeto de lei para reabrir o governo federal, e a Câmara dos Representantes, de maioria republicana, deve votar a medida ainda nesta quarta-feira. Uma vez sancionada pelo presidente norte-americano Donald Trump, a lei encerrará oficialmente a paralisação de 42 dias — a mais longa da história americana.

A perspectiva de o governo retomar suas atividades normais ofereceu um suporte limitado aos preços do petróleo bruto, já que a paralisação afetou diversos setores, incluindo o transporte aéreo. A escassez de pessoal entre controladores de tráfego aéreo e agentes de segurança causou cancelamentos generalizados de voos, aumentando as preocupações com a queda no consumo de combustível em todo o país.

Temores de excesso de oferta limitam ganhos apesar do impacto das sanções

A modesta recuperação do preço do petróleo no início da semana foi parcialmente impulsionada pela notícia de que a Lukoil declarou força maior em um de seus campos petrolíferos no Iraque, refletindo as consequências das sanções americanas recentemente impostas às principais empresas de energia da Rússia. Analistas acreditam que as sanções podem restringir temporariamente a oferta, mas esse efeito pode ser compensado por sinais mais amplos de excesso de oferta no mercado.

Apesar de breves recuperações, os preços de referência do petróleo bruto permaneceram sob pressão durante grande parte de 2025, com os operadores cada vez mais atentos ao potencial de um excesso de oferta que se estenda até 2026. Os aumentos graduais da produção da aliança OPEP+, combinados com a demanda fraca em mercados-chave como a China, alimentaram as expectativas de que o excesso de oferta persista nos próximos trimestres.

Embora os riscos geopolíticos e as sanções possam gerar volatilidade a curto prazo, os analistas alertam que o fraco consumo e o aumento da produção continuam a definir o cenário mais amplo, mantendo os preços do petróleo vulneráveis ​​a novas quedas nos próximos meses.

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