Os preços do petróleo recuaram ligeiramente na manhã de segunda-feira, 24 de novembro de 2025, ampliando as perdas da semana passada, à medida que sinais de progresso nas negociações de paz entre Rússia e Ucrânia e um dólar americano mais forte continuaram a pressionar o mercado.
Às 09h02 (horário de Brasília), o petróleo Brent para janeiro caiu 17 centavos, ou 0,27%, para US$ 62,39 o barril, enquanto o West Texas Intermediate para janeiro recuou 15 centavos, ou 0,26%, para US$ 57,91.
Os dois índices de referência perderam cerca de 3% na semana anterior, atingindo seus menores níveis de fechamento desde 21 de outubro, em meio a preocupações de que um eventual acordo de paz possa resultar na suspensão das sanções e no retorno de uma onda de petróleo bruto russo aos compradores globais.
Em nota, Tony Sycamore, da IG, afirmou: “A queda nas ações foi desencadeada principalmente pela forte pressão do presidente Trump por um acordo de paz entre Rússia e Ucrânia, que os mercados veem como um caminho rápido para desbloquear um suprimento substancial de petróleo russo”. Ele também observou que o progresso em direção a um acordo ofuscou o impacto de curto prazo das novas sanções americanas contra a Rosneft e a Lukoil, que entraram em vigor na sexta-feira e deixaram quase 48 milhões de barris de petróleo bruto russo retidos em alto-mar.
Durante o fim de semana, autoridades americanas e ucranianas relataram avanços em uma proposta de paz que exige que Kiev ceda território e abandone suas ambições de ingressar na OTAN. O presidente norte-americano Donald Trump estabeleceu quinta-feira como prazo final para se chegar a um acordo, embora líderes europeus tenham pressionado por revisões.
Um acordo finalizado poderia reverter as sanções que restringiram drasticamente as exportações de petróleo da Rússia nos últimos anos. A Rússia figurava como o segundo maior produtor mundial de petróleo bruto em 2024, atrás apenas dos Estados Unidos, segundo a Administração de Informação Energética dos EUA.
O petróleo também sofreu pressão devido à incerteza macroeconômica mais ampla. As perspectivas para a política de taxas de juros permanecem incertas, embora as expectativas de um corte nas taxas no próximo mês tenham se fortalecido depois que o presidente do Fed de Nova York, John Williams, sinalizou uma medida “em curto prazo”.
Enquanto isso, o índice do dólar caminhava para sua maior alta semanal em seis semanas, atingindo níveis vistos pela última vez no final de maio. A valorização da moeda cria dificuldades para o petróleo bruto, pois um dólar mais forte encarece o petróleo para compradores que utilizam outras moedas.
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