A FedEx (NYSE:FDX) divulgou resultados do segundo trimestre fiscal que superaram as expectativas do mercado tanto em lucros quanto em receita e elevou sua projeção para o ano todo, apontando para preços mais firmes, aumento no volume de remessas nos EUA e progresso contínuo nas iniciativas de redução de custos.

Apesar do forte desempenho trimestral, as ações do grupo de entregas caíram 1,4% nas negociações pré-mercado de sexta-feira, 19 de dezembro de 2025. Analistas sugeriram que a reação do mercado refletiu certa decepção com o fato de a revisão para cima da projeção para o ano todo ter sido mais modesta do que a magnitude do desempenho superior do segundo trimestre. A FedEx também é negociada na B3 por meio da BDR (BOV:FDXB34).

No trimestre, a FedEx apresentou lucro ajustado de US$ 4,82 por ação, superando com folga a previsão dos analistas de US$ 4,11. A receita subiu para US$ 23,5 bilhões, superando as estimativas de consenso de US$ 22,78 bilhões.

A empresa afirmou que o desempenho operacional geral melhorou, com o fortalecimento da rentabilidade nos serviços prioritários nacionais e internacionais dos EUA, o ganho de força nos programas de redução de custos e o aumento do volume de encomendas nos EUA.

Esses aspectos positivos foram parcialmente compensados ​​por maiores despesas com mão de obra e transporte, pelos efeitos das mudanças nas políticas comerciais globais e pelos custos relacionados à paralisação da frota de aeronaves MD11.

A divisão principal Express (FEC) registrou resultados operacionais mais fortes, impulsionados por preços mais competitivos, ganhos de eficiência e maiores volumes no mercado interno. As margens da unidade expandiram 100 pontos-base, atingindo 7,7%, bem acima dos 6,4% previstos pelos analistas.

Em contrapartida, os resultados da FedEx Freight declinaram devido à queda no volume de remessas e ao aumento dos custos salariais, além das contratações relacionadas aos preparativos para a separação planejada. O negócio de frete também absorveu US$ 152 milhões em custos extraordinários associados à cisão iminente durante o trimestre.

A FedEx confirmou que a separação da FedEx Freight permanece agendada para 1º de junho de 2026, com a expectativa de que a empresa independente seja listada na Bolsa de Valores de Nova York sob o código FDXF.

Olhando para o ano fiscal de 2026, a FedEx elevou sua projeção de crescimento de receita para uma faixa de 5% a 6%, ante a previsão anterior de 4% a 6%. A empresa também aumentou sua projeção de lucro ajustado para entre US$ 14,80 e US$ 16,00 por ação, antes dos ajustes de valor de mercado para fins de pensão, em comparação com a faixa anterior de US$ 14,20 a US$ 16,00.

Em uma base ajustada, excluindo os impactos das pensões e certos itens não recorrentes, a empresa agora espera lucros de US$ 17,80 a US$ 19,00 por ação.

“Embora já fosse esperado, ficamos positivamente surpresos com a força do resultado do segundo trimestre fiscal, que viu o lucro da FEC subir quase 50% em relação ao ano anterior, impulsionado pelo crescimento da receita da HSD% e pela forte transmissão de lucros”, disse a analista da Jefferies, Stephanie Moore.
“Dito isso, acreditamos que os investidores serão exigentes quanto ao aumento da projeção para o ano fiscal de 2026, que será menor do que o resultado do segundo trimestre fiscal, devido ao que consideramos serem obstáculos de custos bem definidos no segundo semestre”, acrescentou.

A FedEx também reduziu suas contribuições previdenciárias previstas para US$ 275 milhões, ante os US$ 400 milhões estimados anteriormente, ao mesmo tempo em que reafirmou os planos de redução permanente de custos em US$ 1 bilhão e investimentos de capital de US$ 4,5 bilhões.

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