A Ferguson (NYSE:FERG) divulgou seus resultados do primeiro trimestre na terça-feira, reportando lucros abaixo das previsões de Wall Street, embora tenha elevado ligeiramente sua projeção para o ano todo. As ações caíram cerca de 1% em Londres às 09h01 (horário de Brasília), após o anúncio.

No trimestre encerrado em 31 de outubro, a distribuidora registrou lucro por ação de US$ 2,84, ficando abaixo da previsão dos analistas de US$ 2,97. A receita, no entanto, aumentou 5,1% em relação ao ano anterior, atingindo US$ 8,2 bilhões, superando as expectativas de US$ 8,09 bilhões.

Os indicadores de rentabilidade apresentaram melhorias, com a margem operacional ajustada atingindo 9,9%, uma expansão de 80 pontos base. A margem bruta também se fortaleceu, chegando a 30,7%, um aumento de 60 pontos base em relação ao mesmo período do ano anterior.

O CEO Kevin Murphy elogiou o desempenho da empresa apesar do cenário difícil, afirmando: “Nossos colaboradores mais uma vez apresentaram resultados sólidos, dando continuidade à nossa estratégia de crescimento em um mercado desafiador. Estamos particularmente satisfeitos com mais um trimestre de crescimento de dois dígitos na receita do segmento não residencial.”

Ele acrescentou: “Estamos preparados para apresentar um sólido desempenho no ano civil de 2025 e continuamos confiantes em nossos mercados no médio prazo.”

Olhando para 2025, a Ferguson agora prevê um crescimento de vendas líquidas de aproximadamente 5%, revisando sua previsão anterior de expansão na faixa de um dígito médio. A empresa espera uma margem operacional ajustada entre 9,4% e 9,6%, reduzindo sua estimativa anterior de 9,2% a 9,6%. Os investimentos de capital projetados devem ficar próximos a US$ 350 milhões, o limite superior da estimativa anterior.

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