Índice Bovespa avança no dia, com maioria das ações em alta, enquanto notícias corporativas e movimentos setoriais ditam o ritmo do mercado.
O Índice Bovespa – Ibovespa (BOV:IBOV) encerrou o pregão desta quinta-feira (18/12) em alta de 0,38%, aos 157.923 pontos, refletindo um dia de apetite moderado ao risco na bolsa de valores brasileira. No período, mais ações subiram do que caíram, com aproximadamente 56 papéis em alta, cerca de 26 ações em baixa e 4 ativos encerrando o dia estáveis, evidenciando um viés positivo, embora ainda seletivo, entre os investidores.
Entre os principais vetores do desempenho do índice estiveram ações ligadas a commodities, energia e papel e celulose, além de papéis do setor financeiro, enquanto empresas de construção civil, varejo e consumo discricionário concentraram parte das quedas.
No ranking das maiores altas do dia, o destaque absoluto foi a Brava Energia (BOV:BRAV3), do setor de óleo e gás, com valorização de 6,16%. A companhia atua na exploração e produção de petróleo e gás natural, e o movimento refletiu a busca por empresas de menor porte do setor em um ambiente de preços mais estáveis do petróleo. Na sequência apareceu a Suzano (BOV:SUZB3), do setor de papel e celulose, que subiu 5,74%, impulsionada por notícias positivas envolvendo investimentos industriais e perspectiva de maior valor agregado com produtos como celulose fluff. A Klabin (BOV:KLBN11) avançou 2,32%, também beneficiada pelo bom humor com o setor florestal, enquanto a PetroReconcavo (BOV:RECV3), focada na produção onshore de petróleo e gás, ganhou 2,08%. Fechando o top 5, o BTG Pactual (BOV:BPAC11), banco de investimento com forte atuação em crédito, gestão de recursos e mercado de capitais, subiu 1,95%, apoiado em fluxo comprador para o setor financeiro.
Do lado negativo, a maior queda do pregão ficou com a Direcional Engenharia (BOV:DIRR3), que recuou 3,48%. A construtora atua principalmente no segmento de habitação popular e média renda, e sofreu com ajustes após movimentos recentes e cautela com o setor imobiliário. A Natura (BOV:NATU3) caiu 2,59%, pressionada por incertezas operacionais e ajustes no setor de cosméticos e bens de consumo. A Assaí (BOV:ASAI3), do varejo alimentar atacarejo, perdeu 2,57%, refletindo preocupações com margens e cenário competitivo. A Hapvida (BOV:HAPV3) recuou 1,93%, em um dia negativo para empresas de saúde, enquanto a MRV (BOV:MRVE3) fechou em baixa de 1,74%, acompanhando a fraqueza do setor de construção civil.
As ações da Vale (BOV:VALE3), gigante do setor de mineração, encerraram o dia com leve alta de 0,26%. A empresa é uma das maiores produtoras globais de minério de ferro, níquel e cobre, e o desempenho refletiu a estabilidade dos preços do minério no mercado internacional. Já a Petrobras (BOV:PETR4) | (BOV:PETR3), principal empresa brasileira de energia, com atuação em exploração, produção, refino e distribuição de combustíveis, teve desempenho misto, com queda mais expressiva nas ações preferenciais, pressionadas por ajustes técnicos e cautela do mercado com o setor de petróleo no curto prazo.
O dia também reforçou a utilidade do Monitor Performance ADVFN, ferramenta que permite ao investidor acompanhar em tempo real o ranking diário, semanal, mensal e anual das empresas que compõem o Ibovespa, além de índices, listas, gráficos, notícias e desempenho detalhado dos ativos, oferecendo uma visão ampla e comparativa da bolsa de valores.
Índices de Ações da B3
Entre os índices setoriais da B3, o destaque positivo ficou com o Índice de Materiais Básicos – IMAT, que avançou 1,40%, impulsionado principalmente por ações como Suzano (BOV:SUZB3), Klabin (BOV:KLBN11) e Gerdau (BOV:GGBR4), refletindo o bom desempenho de empresas ligadas a commodities e indústria pesada. Na ponta oposta, o Índice Imobiliário – IMOB recuou 0,45%, pressionado pelas quedas de Direcional (BOV:DIRR3), Cyrela (BOV:CYRE3) e MRV (BOV:MRVE3), que pesaram negativamente sobre o desempenho do segmento.
Destaques Diários do Momento B3
Entre as empresas que estiveram no Momento B3, as maiores altas ficaram com a Suzano (BOV:SUZB3), impulsionada pela inauguração de uma nova linha de produção de celulose fluff, a BB Seguridade (BOV:BBSE3), beneficiada pelo anúncio de robusta distribuição de dividendos, e a Guararapes (BOV:GUAR3), que avançou após divulgar a venda da Midway Mall e o anúncio de um dos maiores pagamentos de dividendos de sua história. Também se destacaram positivamente empresas ligadas a eventos corporativos relevantes e reorganizações estratégicas.
Entre as maiores baixas dentro dos destaques do Momento B3, chamaram atenção a Cyrela (BOV:CYRE3), que caiu mesmo após a divulgação de mudanças excepcionais em sua estrutura acionária, a Prio (BOV:PRIO3), que recuou apesar do anúncio de um novo programa de recompra de ações, e a Natura (BOV:NATU3), pressionada por ajustes do mercado às perspectivas do setor de consumo.
O Momento B3, disponível diariamente, reúne um resumo claro e objetivo dos principais eventos corporativos do dia, como fatos relevantes, assembleias, dividendos, reorganizações societárias e movimentações acionárias, sendo uma ferramenta essencial para quem acompanha a bolsa de valores brasileira.
Resumo dos Eventos Corporativos do Dia
Aeris (BOV:AERI3) – A fabricante de pás eólicas informou o início de negociações com a Vestas para fornecimento de equipamentos, o que gerou expectativa positiva sobre novos contratos, influenciando a percepção do mercado sobre o papel.
AgroGalaxy (BOV:AGXY3) – A companhia aprovou a emissão de debêntures no valor de R$ 213,3 milhões como parte de seu plano de recuperação judicial, movimento visto como reorganização financeira, mas que manteve o papel sob cautela.
Copasa (BOV:CSMG3) – A aprovação, em segundo turno, do projeto que autoriza sua privatização trouxe volatilidade às ações, com investidores avaliando impactos de governança e eficiência futura.
Cyrela (BOV:CYRE3) – A dispensa temporária para emissão de ações preferenciais especiais gerou reavaliação do risco e contribuiu para a queda do papel no dia.
Guararapes (BOV:GUAR3) – A venda da Midway Mall por R$ 1,61 bilhão e o anúncio de dividendos bilionários impulsionaram as ações, refletindo otimismo com a estratégia de foco no core business.
Prio (BOV:PRIO3) – O anúncio de um novo programa de recompra de ações reforçou a estratégia de retorno ao acionista, embora o papel tenha fechado em leve baixa, em movimento de ajuste.
Suzano (BOV:SUZB3) – A inauguração da nova linha de celulose fluff, fruto de investimento de R$ 490 milhões, foi bem recebida pelo mercado e ajudou a impulsionar fortemente as ações.
BB Seguridade (BOV:BBSE3) – A aprovação da distribuição de R$ 8,72 bilhões em dividendos reforçou o perfil defensivo e atrativo da companhia, sustentando a valorização do papel.
Cemig (BOV:CMIG4) – O anúncio de pagamento de dividendos complementares contribuiu para a estabilidade das ações no pregão.
A análise acima foi realizada pela ferramenta AI – ADVFN Intelligence. A AI é a principal fornecedora de análise financeira e pesquisa impulsionada por Inteligência Artificial disponível no mercado. TESTE GRATUITAMENTE a Inteligência Artificial da ADVFN.