Curto prazo segue em tendência de baixa, com perda de suportes e aumento de volume vendedor. Atenção redobrada no dia de rolagem dos contratos com vencimento em dezembro para fevereiro.

O Ibovespa Futuro (BMF:WINZ25) | (BMF:WING26) | (BMF:INDZ25) | (BMF:INDG26) inicia esta quarta-feira (17/12), às 9h30, em um cenário técnico que exige atenção redobrada dos traders, especialmente em um dia marcado pela rolagem de contratos com vencimento em dezembro para fevereiro. Mesmo com leve estabilidade no início do pregão, o pano de fundo gráfico segue pressionado, refletindo a perda recente de níveis importantes de suporte.

Nos gráficos de curto prazo, especialmente nos tempos de 5 e 15 minutos, a tendência permanece claramente de baixa. Os últimos candles formados mostram aceleração do volume vendedor justamente após a perda da região de 162.500 pontos, reforçando a leitura de que o mercado ainda busca um ponto de equilíbrio mais abaixo.

A incapacidade do índice futuro de sustentar movimentos acima de 161.165 pontos, fechamento anterior, reforça essa fragilidade. Esse nível, que antes atuava como suporte, passa agora a funcionar como resistência imediata, dificultando qualquer tentativa de recuperação mais consistente ao longo do pregão.

No gráfico de 60 minutos, a leitura é de lateralização, porém com viés negativo. O índice oscila dentro de uma faixa relativamente ampla, mas respeitando uma sequência de topos descendentes, característica comum em períodos de distribuição institucional, quando grandes players reduzem exposição gradualmente.

O gráfico diário amplia essa leitura defensiva. Após forte rejeição na região dos 165 mil pontos no início de dezembro, o Ibovespa Futuro perdeu força compradora e passou a devolver parte do movimento, retornando para uma zona de congestão anterior entre 160 mil e 162 mil pontos.

O dia de rolagem para o contrato WING26 tende a intensificar a volatilidade, com movimentos mais erráticos causados por arbitragem entre vencimentos. Esse fator técnico pode gerar falsas quebras de suporte ou resistência, exigindo ainda mais disciplina na leitura do fluxo.

Para o restante do pregão desta quarta-feira, os compradores precisam torcer por uma defesa consistente da região de 160.600 pontos. A perda desse nível pode abrir espaço para testes mais profundos em 160.200, 159.500 e, em um cenário mais estressado, 159.000 pontos.

Já os vendedores encontram conforto técnico enquanto o índice permanecer abaixo de 162.000 pontos. Qualquer reação que não consiga romper e sustentar acima desse patamar tende a ser vista apenas como correção dentro da tendência de curto prazo.

Caso o mercado consiga surpreender positivamente e recuperar a faixa entre 162.500 e 163.000 pontos, o viés muda no intraday, abrindo espaço para uma tentativa de retorno ao topo da consolidação. Ainda assim, essa região segue como um verdadeiro “campo minado” para os compradores.

Para o próximo pregão, o posicionamento mais prudente segue sendo o de seletividade. Operações de curto prazo pedem stops mais curtos, enquanto posições de médio prazo exigem confirmação clara de retomada acima das resistências-chave.

No horizonte de médio prazo, o Ibovespa Futuro segue em uma zona decisiva. A definição entre perder a região dos 160 mil pontos ou recuperar os 163 mil será determinante para o desenho do movimento das próximas semanas.

Em resumo, o índice entra na segunda metade da semana pressionado, com viés técnico mais favorável aos vendedores no curto prazo, enquanto o médio prazo segue indefinido, aguardando uma resposta mais clara do fluxo institucional.

A análise acima foi realizada pela ferramenta AI – ADVFN Intelligence. A AI é a principal fornecedora de análise financeira e pesquisa impulsionada por Inteligência Artificial disponível no mercado. TESTE GRATUITAMENTE a Inteligência Artificial da ADVFN.