Com pressão vendedora e consolidação técnica, o mercado testa suportes importantes e aguarda gatilhos macroeconômicos.

O Índice Futuro (BMF:INDZ25) | (BMF:WINZ25) iniciou o pregão desta terça-feira (09/12) em leve queda, operando em torno de 157.975 pontos às 14h45, com recuo de 0,45%. O movimento reflete a dificuldade do mercado em sustentar o gap de alta registrado na abertura, que levou o ativo a tocar os 158.680 pontos antes de perder força.

Nos gráficos intraday, a tendência permanece lateral nos períodos de 5, 15 e 60 minutos. Essa configuração indica que o mercado está em fase de consolidação, aguardando novos gatilhos macroeconômicos para definir direção. A manutenção acima das médias de 9 e 21 períodos no gráfico de 5 minutos seria um sinal positivo para os compradores, que poderiam buscar novo teste da máxima anterior em 162.000 pontos.

O pregão atual mostra que os vendedores voltaram a pressionar o índice abaixo de 158.000 pontos, região que se tornou suporte imediato. Caso essa faixa seja perdida, os próximos níveis de defesa estão em 157.500 e 157.000 pontos. Uma quebra consistente desses patamares abriria espaço para correções mais amplas em direção a 156.000 e até 155.000 pontos.

Por outro lado, se os compradores conseguirem retomar o controle e levar o índice acima de 161.500, o cenário muda. O rompimento de 162.000 pontos seria visto como gatilho de alta, com projeções para 165.000 e até 165.785 pontos, máxima recente registrada no início de dezembro.

O comportamento lateral do índice reflete também o compasso de espera dos investidores diante da chamada “superquarta”, marcada por decisões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos. O Copom deve manter a Selic em patamar elevado, enquanto o Federal Reserve avalia novo corte de juros. Esses eventos podem redefinir o apetite por risco e influenciar diretamente o Ibovespa Futuro.

No curto prazo, a leitura técnica sugere que o mercado está em equilíbrio entre compradores e vendedores. O IFR e o volume indicam ausência de tendência clara, reforçando a ideia de que o índice está acumulando forças para um movimento mais expressivo nos próximos pregões.

Para os compradores, o ideal seria defender a região de 158.000 pontos e buscar retomada acima de 161.500. Esse movimento abriria espaço para testar novamente os 162.000 pontos, que funcionam como divisor de águas entre consolidação e retomada da alta.

Já os vendedores torcem por uma perda consistente de 158.000 pontos. Se isso ocorrer, o mercado pode acelerar para baixo, com alvos em 156.000 e 155.000 pontos, níveis que já funcionaram como suporte em novembro.

No médio prazo, o índice ainda guarda potencial de alta caso consiga consolidar acima de 162.000 pontos. A retomada desse patamar poderia recolocar o ativo em tendência positiva, mirando novamente os 165.000 pontos.

Enquanto isso, a lateralidade atual exige cautela dos investidores. Operações de curto prazo devem considerar stops ajustados e respeito aos níveis técnicos, já que o mercado pode oscilar rapidamente entre suportes e resistências.

O pregão desta terça-feira mostra que o índice futuro está em um ponto decisivo. A direção final dependerá da capacidade dos compradores de retomar os 162.000 pontos ou da força dos vendedores em romper os 158.000.

Para o próximo pregão, o cenário permanece aberto. A consolidação atual pode se transformar em movimento direcional caso algum dos lados consiga romper os níveis críticos.

No médio e longo prazo, o índice segue em compasso de espera, mas com viés positivo se conseguir sustentar acima de 162.000. A perda de 158.000, por outro lado, reforçaria a visão de correção mais ampla.

A análise acima foi realizada pela ferramenta AI – ADVFN Intelligence. A AI é a principal fornecedora de análise financeira e pesquisa impulsionada por Inteligência Artificial disponível no mercado. TESTE GRATUITAMENTE a Inteligência Artificial da ADVFN.