O IPC-S registrou avanço de 0,28% na quarta quadrissemana de novembro de 2025, acumulando alta de 4,03% nos últimos 12 meses. O resultado mostra uma inflação ainda resistente, especialmente em categorias ligadas a serviços e despesas essenciais, enquanto outros segmentos demonstram alívio no curto prazo.
A maior influência positiva desta leitura veio do grupo Educação, Leitura e Recreação, cuja taxa de variação subiu de 1,36% para 2,15% entre a terceira e a quarta quadrissemana de novembro de 2025. O grupo Habitação também mostrou aceleração importante, passando de -0,02% para 0,30%.
Por outro lado, cinco grupos exibiram desaceleração: Saúde e Cuidados Pessoais (0,61% para 0,33%), Transportes (0,11% para -0,03%), Alimentação (0,04% para -0,03%), Vestuário (-0,67% para -0,87%) e Comunicação (0,12% para 0,11%). Já o grupo Despesas Diversas manteve a mesma taxa de 0,22%.
Como o IPC-S é um indicador geral, o impacto tende a atingir diversas frentes do mercado financeiro. Uma leitura mais forte da inflação pode gerar expectativa de manutenção ou até elevação dos juros, afetando negativamente o mercado de ações mais sensível ao ciclo econômico, fortalecendo a moeda local e pressionando títulos públicos de prazos mais longos.
(fgv)
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