Contratos em Dalian e Singapura fecham em baixa. Desempenho do minério pesa sobre Vale na B3 e na NYSE.
O mercado global de minério de ferro encerrou esta quinta-feira, 11 de dezembro de 2025, em clima de cautela, com quedas firmes nos principais contratos de referência. A movimentação refletiu nova rodada de pessimismo em relação à demanda chinesa, marcada pela fraqueza do setor imobiliário e por estoques mais elevados de aço nos portos do país. O ambiente global mais arriscado influenciou diretamente o desempenho das mineradoras listadas nas bolsas de valores.
Em Dalian, na China, o contrato mais negociado para janeiro de 2026 recuou 2,34%, fechando a 751,50 iuanes por tonelada (aproximadamente US$ 106,45). Já em Singapura, o contrato futuro de dezembro encerrou a sessão ao redor de US$ 101,85 por tonelada, com queda próxima de 0,8%, acompanhando a aversão ao risco vista ao longo do dia nos mercados asiáticos.
O movimento do minério foi sentido de imediato nas ações da Vale (BOV:VALE3), que passaram por um pregão volátil e reagiram de forma moderada à pressão da commodity, ainda que tenham conseguido sustentar um fechamento positivo. Na bolsa norte-americana, os recibos de ações da Vale (NYSE:VALE) também avançaram, acompanhando o fluxo comprador do mercado americano, em contraste com a fraqueza mostrada na Ásia.
Entre as mineradoras internacionais, o dia foi marcado por desempenhos majoritariamente positivos, mesmo com a queda do minério. Na Austrália, a gigante BHP (ASX:BHP) fechou em alta, sustentada pela percepção de maior estabilidade operacional no segmento de metais e pela demanda externa por insumos industriais. No Reino Unido, a Rio Tinto (LSE:RIO) também registrou ganhos na sessão, refletindo expectativas de recuperação gradual do mercado de minério ao longo de 2026. Já nos Estados Unidos, a Cleveland Cliffs (NYSE:CLF) teve um dia de forte valorização, impulsionada pelo movimento de compra de ativos ligados ao setor siderúrgico.
No mercado brasileiro, a CSN Mineração (BOV:CMIN3) avançou, acompanhando o setor internacional, mesmo diante da queda da commodity. Investidores seguem monitorando a política de preços, o ritmo de embarques e as perspectivas para 2026, em meio a projeções de manutenção do investimento no segmento de minério de ferro.
A performance global evidencia a relevância das commodities para o mercado brasileiro e reforça a importância do acompanhamento em tempo real das oscilações internacionais, que seguem determinantes para a formação de preços das ações ligadas ao setor. Acompanhe todas as cotações na Central de Commodities da ADVFN.
A análise acima foi realizada pela ferramenta AI – ADVFN Intelligence. A AI é a principal fornecedora de análise financeira e pesquisa impulsionada por Inteligência Artificial disponível no mercado. TESTE GRATUITAMENTE a Inteligência Artificial da ADVFN.