A B3 apresentou a primeira prévia da carteira teórica do Ibovespa BOV (BMF:INDFUT | BMF:WINFUT), válida de 5 de janeiro a 30 de abril de 2026. O levantamento, elaborado com base no fechamento do pregão de quinta-feira (27/11), trouxe uma leve reorganização no principal termômetro da bolsa de valores brasileira, destacando a entrada de Copasa (BOV:CSMG3) e a saída de CVC Brasil (BOV:CVCB3). No total, a prévia reúne 82 papéis de 79 companhias.
A nova composição preliminar mostra que Vale (BOV:VALE3) segue com o maior peso no índice, com 11,060%. Logo depois aparecem Itaú Unibanco (BOV:ITUB4), com 8,362%; Eletrobras (BOV:ELET6), com 6,035%; Bradesco (BOV:BBDC4), com 4,201%; e Petrobras (BOV:PETR3), com 4,158%. Esses percentuais evidenciam a força dos setores de commodities e financeiro na formação do indicador.
A metodologia da B3 prevê revisões a cada quatro meses, sempre em janeiro, maio e setembro, permitindo a atualização do índice conforme liquidez, presença em pregões e outros critérios técnicos. Para ajudar investidores e gestores a se prepararem, a bolsa de valores disponibiliza três prévias antes da carteira definitiva. A primeira é publicada no primeiro pregão do último mês de vigência da carteira atual, a segunda ocorre no pregão seguinte ao dia 15 e a terceira é divulgada cinco dias antes da entrada em vigor da nova composição.
– 1ª prévia: 01/12/2025
– 2ª prévia: 16/12/2025
– 3ª prévia: 23/12/2025
– Carteira definitiva: 05/01/2026
Possíveis impactos sobre as ações das empresas envolvidas
A entrada de Copasa (BOV:CSMG3) no Ibovespa tende a gerar maior visibilidade e, possivelmente, aumento de demanda por parte de fundos passivos e gestores que replicam o índice. Esse movimento pode favorecer o desempenho de curto prazo das ações. Já a exclusão de CVC Brasil (BOV:CVCB3) pode pressionar os papéis no curto prazo, reduzindo parte da liquidez e afastando investidores institucionais que operam estratégias indexadas.
Siga-nos nas redes sociais