O mercado financeiro global amanhece sob forte tensão nesta terça-feira (16/12). Os índices futuros em Nova York operam em terreno negativo, aprofundando o movimento de baixa observado na sessão anterior. O clima de cautela domina as mesas de operação, à medida que os investidores se preparam para um dos momentos mais aguardados do ano: a divulgação de um relatório de emprego (Payroll) atípico e volumoso.

A grande expectativa gira em torno do fato de que os dados de hoje, previstos para as 10h30, trarão um compilado de dois meses. Além dos números de novembro, o Departamento de Trabalho dos EUA apresentará a estimativa oficial de outubro, que havia sido adiada devido à recente paralisação do governo americano (shutdown). Esse acúmulo de dados torna a leitura do mercado de trabalho ainda mais sensível para a precificação de ativos globais.

Tradicionalmente revelado às sextas-feiras, o Payroll de hoje assume um papel central na definição da política monetária do Federal Reserve (Fed). Analistas apontam que, caso os números venham abaixo do esperado, confirmando uma deterioração mais acentuada do mercado de trabalho norte-americano, haverá uma pressão imediata sobre as expectativas de juros para 2026. Atualmente, o mercado precifica em cerca de 75% a chance de uma pausa no ciclo de cortes, cenário que pode ser drasticamente alterado por um dado mais fraco.

No cenário doméstico, o foco dos investidores brasileiros está voltado para a divulgação da Ata do Copom, às 8h. O mercado busca sinais de uma postura mais dovish (suave) por parte do Banco Central do Brasil. Se o documento trouxer detalhes que corroborem uma desaceleração da inflação ou preocupações com a atividade econômica, crescem as apostas de que a Selic possa sofrer um novo corte já na reunião de janeiro, antecipando o cronograma de flexibilização monetária.

Enquanto o Banco Central define o tom monetário, o Congresso Nacional corre contra o relógio na última semana do ano legislativo. A pauta econômica é extensa e decisiva para o equilíbrio fiscal do país. Hoje, a Câmara dos Deputados deve votar o projeto que trata dos benefícios fiscais, um tema sensível para a arrecadação do governo e que é acompanhado de perto por agências de classificação de risco e investidores institucionais.

A combinação entre os indicadores macroeconômicos dos EUA e as decisões políticas e monetárias no Brasil cria um ambiente de alta volatilidade. A liquidez pode ser afetada ao longo do dia, à medida que os grandes players ajustam suas posições com base no tom da Ata do Copom e, principalmente, no impacto dos dados de emprego americanos sobre o rendimento dos títulos do Tesouro (Treasuries).

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