O presidente dos EUA, Donald Trump, reacendeu a atenção dos mercados ao indicar que só deve revelar o nome escolhido para comandar o Federal Reserve no início do próximo ano. A sinalização representa uma mudança relevante em relação à expectativa anterior, alimentada pelo secretário do Tesouro, Scott Bessent, que havia sugerido um anúncio até o Natal. A nova previsão prolonga a incerteza sobre a sucessão no banco central norte-americano e mantém o tema entre os mais sensíveis para investidores que acompanham a trajetória das taxas de juros.

Nos mercados de apostas, Kevin Hassett, diretor do Conselho Nacional Econômico da Casa Branca, continua sendo o favorito para assumir o comando do Fed. Trump também voltou a mencionar Bessent, apontado como seu nome ideal, mas reafirmou que ele “não quer o cargo”. Em meio às especulações, o presidente novamente pressionou o Fed por cortes na taxa básica: “Até Jamie Dimon disse que Jerome Powell deveria reduzir as taxas de juros”, afirmou.

O presidente norte-americano ainda abordou questões fiscais, defendendo a ideia de usar receitas tarifárias para aliviar o peso dos impostos. “Vamos conseguir reembolsar contribuintes com dinheiro das tarifas”, declarou. Em seguida, afirmou acreditar em um futuro sem imposto de renda para os norte-americanos: “Acredito que em um futuro próximo vocês não terão imposto de renda para pagar.”

Na área da saúde, Trump reconheceu desafios, mas afirmou que há negociações em andamento: “Algo vai acontecer na saúde, não será fácil”, disse, acrescentando que “estamos negociando com os democratas sobre a área da saúde”.

O presidente também reforçou sua visão sobre a vantagem tecnológica dos EUA no cenário global, especialmente em inteligência artificial. Segundo ele, “estamos muito à frente” da China nesse campo. “Eles não vão conseguir nos alcançar”, afirmou, reforçando a postura de liderança estratégica no setor.

 

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