• Em comunicado ao mercado, a Petrobras (BOV:PETR4) esclareceu que pretende sair integralmente do setor petroquímico, visando à redução da alavancagem financeira, preservação do caixa e concentração em investimentos prioritários, como a produção de petróleo e gás no Brasil em áreas de elevada produtividade e retorno. O plano já está previsto no Plano de Negócios e Gestão 2017-2020. No entanto, até o momento, não foi iniciado processo para alienação da participação acionária detida na Braskem. A Petrobras detém 36,15% do capital total da Braskem, segunda maior acionista da companhia, atrás apenas da Odebrecht, com 38,32% de participação.

• A Unipar Carbocloro (BOV:UNIP6) recebeu correspondência de seu acionista controlador e ofertante no âmbito da oferta pública de aquisição de ações (OPA) de emissão da companhia, informando que decidiu elevar o preço por ação a ser ofertado no âmbito da OPA para R$ 7,50, um prêmio de 36% sobre a média dos preços indicados no laudo de avaliação.

• A AGCO do Brasil Máquinas e Equipamentos Agrícolas comprou o controle da Kepler Weber do fundo de pensão e do braço de investimentos do Banco do Brasil. A AGCO pretende lançar uma oferta pública de aquisição, com o objetivo de cancelar o registro da companhia. O preço a ser ofertado será de R$ 22,00 por ação, prêmio de 25,7% sobre o fechamento das ações da companhia no mercado ontem.

• A Lojas Renner (BOV:LREN3) registrou lucro consolidado de R$ 6255 milhões em 2016, crescimento de 8% no ano.

A empresa pretende realizar um aumento do capital social, no valor total de R$ 1,31 bilhão, com bonificação de ações (dez por cento), que corresponderá à emissão de 64,35 milhões de novas ações ordinárias, com custo unitário atribuído às ações bonificadas de R$ 16,78. Se aprovado o aumento de capital, os acionistas receberão uma nova ação ordinária para cada dez ações ordinárias.

• Em sua oferta de ações, a CCR (BOV:CCRO3) aprovou a fixação do preço por ação no valor de R$ 16,00, correspondendo a aumento do capital social no valor de R$ 4,07 bilhões, por meio da emissão de 254,41 milhões de novas ações. Não haverá procedimento de estabilização do preço das ações após a realização da oferta. A companhia alerta que o preço das ações no mercado poderá flutuar significativamente após a colocação das ações.

• A Wembley recebeu ofício da CVM promovendo o cancelamento de registro da companhia. A partir de hoje, suas ações não mais estarão listadas para negociação na Bolsa, passando a ser uma companhia de capital fechado.

• A Biosev (BOV:BSEV3) está considerando a realização de uma oferta pública de ações no Brasil e no exterior. A companhia pretende utilizar os recursos obtidos em uma potencial oferta para fortalecer a sua estrutura de capital.

• O parque Hopi Hari (BOV:PQTM4) apresentou seu plano de recuperação judicial nos autos do processo em trâmite na 1a. Vara Cível da Comarca de Vinhedo (SP).

 

 

• Mais um capítulo da novela telefônica da Oi (BOV:OIBR4): segundo a Bloomberg, a PJT Partners, que encerrou seu papel como assessora da Oi em novembro, negocia agora trabalhar com Nelson Tanure, o segundo maior acionista da operadora de telefonia. A butique de investimentos negocia com o Société Mondiale Fundo de Investimento em Ações para prestar assessoria ao fundo de investimento no processo de recuperação judicial da Oi, disseram as pessoas, pedindo anonimato porque as discussões são privadas. O Société Mondiale, liderada pelo investidor brasileiro Nelson Tanure, controla 6,32% da Oi, enquanto a Pharol SGPS é a maior acionista da Oi, com 22%.

 

• A Minerva (BOV:BEEF3) exerceu opção de recompra antecipada de 105,508 milhões de dólares em títulos com vencimento em 2022 e juros anuais de 12,25 por cento, segundo comunicado.

A conclusão da operação está prevista para esta sexta-feira, e o preço a ser pago será 106,125 por cento do valor de face do título, acrescido de juros.

 

• IPOs: as companhias Hermes Pardini e Unidas definem preço de ações para ofertas públicas nesta sexta; os papéis começam a ser negociadas em 14 de fevereiro. Vale destacar que a Movida, primeiro IPO de 2017, teve preço fixado no piso da faixa nesta semana e estreou em queda na bolsa na quarta-feira, recuperando-se no dia seguinte.

 

• O Itaú BBA adicionou a Fleury (BOV:FLRY3) e Smiles (BOV:SMLE3) a portfólio, enquanto a Ambev (BOV:ABEV3) foi excluída. A Fleury e Smiles foram acrescentadas devido à expectativa de bons resultados do quarto trimestre, enquanto a Ambev foi removida. A Fleury tem mais espaço para expansão de margem, é a melhor escolha em saúde, enquanto a Smiles tem múltiplos descontados, rendimento de dividendo atrativo; a companhia terá melhor impulso em 2017. Já a Smiles está, de alguma maneira, protegida do cenário de corte da taxa de juros, pelo menos temporariamente, dado que o pré-pagamento por passagens feito pela Gol no início de 2016 tem taxa de juros fixa. Por outro lado, a Ambev foi removida com expectativa de que resultado “possa ser um vento contrário para ações”. O portfólio para o Brasil contém Smiles, São Martinho, Petrobras, Bradesco, Itaú / Itaúsa, Fleury, Randon, Vale, Telefonica Brasil, Sabesp e Energias do Brasil.

• A Joint venture entre Chevron e Grupo Ultra, por meio da unidade Ipiranga, é aprovada sem restrições, segundo despacho do Cade publicado no Diário Oficial e website do conselho. A Ultrapar (BOV:UGPA3) e Chevron anunciaram associação em nova empresa de lubrificantes em comunicado de 4 de agosto de 2016.

Bolsas mundiais
A sexta-feira é de forte ânimo para as bolsas mundiais, assim como para as commodities, por três motivos em especial: a promessa do presidente Donald Trump de divulgar um plano “fenomenal” para impostos para negócios em duas ou três semanas; as exportações e importações na China superarem as estimativas; e os dados da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) mostrarem o cumprimento da promessa de corte de produção.

A China apresentou dados comerciais melhores do que o esperado para janeiro, em um início encorajador para 2017, mesmo que os exportadores asiáticos estejam se preparando para um aumento do protecionismo por parte dos Estados Unidos. As exportações em janeiro avançaram 7,9% sobre o ano anterior já que a demanda global aumentou, enquanto as importações cresceram 16,7% devido ao melhor apetite por carvão, petróleo e minério de ferro. Isso deixou o país com um superávit comercial inicial de US$ 51,35 bilhões para o mês e impulsionou as commodities, com destaque para o contrato de minério de ferro negociado em Qingdao, que saltou 7%.

Na Europa, as ações da Anglo American (+3,59%), Rio Tinto (+2,59%) e Glencore (+2,31%) registram expressivos ganhos. Em meio à queda do iene, o índice Nikkei fechou em uma expressiva alta. Já o petróleo segue com ganhos, com o cumprimento de 90% dos cortes prometidos na produção de petróleo da OPEP.

Desempenho dos principais índices:

Ibovespa (Brasil) +0,65%

Dow Jones (Estados Unidos) +0,00%

Nasdaq Composite (Estados Unidos) +0,00%

Sse Composite Index (China) +0,42%

FTSE 100 (Reino Unido) +0,31%

DAX Index (Alemanha) +0,19%

Cac 40 (Reino Unido) +0,00%

Nikkei 225 (Japão) +2,49%

Commodities

Ouro -0,09%

Prata -0,11%

Cobre +1,51%

Petróleo +1,26%

Petróleo Brent Crude +1,49%

Café +0,19%

Açúcar -0,84%

Minério de ferro +0,05%

Agenda internacional
Sem indicadores de destaque na agenda doméstica, os investidores monitoram três dados dos Estados Unidos: a confiança do consumidor, às 13h, o indicador de perfuração de poços, às 16h, e o resultado fiscal de janeiro, às 17h. No sábado, o diretor do Fed Stanley Fischer discursa às, 10h40 (horário de Brasília).

Além da expectativa pela fala de Trump sobre impostos, vale destacar o tom da primeira ligação que o presidente americano fez ao seu homólogo chinês, Xi Jinping. Ele baixou o tom e afirmou que os EUA vão honrar com a política de “uma só China”. Ainda nos EUA, a Corte Federal de Apelação dos Estados Unidos rejeitou de forma unânime o pedido do presidente para restabelecer o veto à entrada em território norte-americano de refugiados e cidadãos de sete nações muçulmanas. A medida significa, na prática, uma derrota para o presidente Trump, que tinha estabelecido o veto imigratório como um dos pontos mais relevantes de seu governo.

Um pouco de política
O mercado reage ao início da tramitação das reformas estruturais no Congresso. Nesta quinta-feira (9), a Câmara dos Deputados instalou duas comissões que vão analisar propostas para as reformas previdenciária e trabalhista. Para presidir os trabalhos sobre alterações na Previdência, foi eleito o deputado Carlos Marun (PMDB-MS), indicado pela bancada do PMDB e dos principais aliados do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que hoje está preso por envolvimento na Operação Lava Jato. Na comissão que analisará alterações nas relações entre empregadores e empregados, o deputado Daniel Vilela (PMDB-GO) foi eleito presidente e Rogério Marinho (PSDB-RN), relator.

Foi instalada também a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), que irá sabatinar o indicado de Michel Temer à vaga de Teori Zavascki no STF (Supremo Tribunal Federal). Edison Lobão (PMDB-MA), alvo de dois inquéritos na Operação Lava Jato, será o presidente. Dos 13 integrantes, dez, incluindo Lobão, são citados nos inquéritos da investigação.

No STF, o ministro Celso de Mello decidiu ontem pedir informações ao presidente da República, Michel Temer, sobre a nomeação do ministro Moreira Franco para a Secretaria-Geral da Presidência da República. Temer terá 24 horas para se manifestar. Após receber as informações, o ministro deverá decidir sobre os dois mandados de segurança nos quais a Rede Sustentabilidade e o PSOL questionaram o ato de nomeação. A decisão de Celso de Mello deve colocar fim à guerra de liminares na Justiça contra a nomeação. Na manhã de quinta, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região, sediado em Brasília, derrubou decisão proferida pela primeira instância, que anulou a nomeação. Horas depois, uma nova decisão, proferida pela Justiça do Rio, voltou a cancelar a posse.

Por fim, o Estadão informa que o Planalto recebeu dados de pesquisa do Ibope apontando que a aprovação do governo subiu de 24%, em dezembro, para 28% em fevereiro. A desaprovação foi de 62% em fevereiro, dois pontos porcentuais menor que na pesquisa anterior.

 

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