Os analistas do BTG Pactual trabalham com uma perspectiva positiva para os bancos brasileiros. Por ora, mantêm recomendação “neutra” ao Banco do Brasil, atualizando o preço-alvo para 12 meses a R$ 39 por ação (BOV:BBAS3) (de R$ 32). Após conversa com a diretoria do BB, a mensagem é positiva quanto à evolução dos calotes e das despesas neste segundo semestre.

Depois do aumento nos empréstimos inadimplentes no primeiro semestre (em tendência contrária aos bancos privados), o ponto de virada parece ter ocorrido, com melhora no terceiro trimestre e possível retração no quarto trimestre. As provisões contra calotes devem ficar dentro da meta de R$ 20,5 bilhões a R$ 23,5 bilhões neste ano – ante R$ 27 bilhões em 2016.

E a expectativa é cair ainda mais em 2018. “O maior risco para as provisões parece, em nossa visão, a exposição do BB ao grupo Oi em recuperação judicial. Entendemos que o caso representa 10% do total de empréstimos inadimplentes e cerca de 30% é provisionado”, dizem os analistas Eduardo Rosman e Thiago Kapulskis, em relatório divulgado nesta terça-feira (24).

No documento, eles também ressaltam que o BB segue bastante concentrado em melhorar a eficiência. As despesas operacionais recorrentes devem cair neste ano (sobre 2016) e tendem a evoluir abaixo da inflação em 2018. Já no quesito receita com tarifas, o feedback do Banco do Brasil é a possibilidade de elevar as tarifas em 1,5x-2x a inflação do ano que vem.

“O que a atual administração tem feito com o banco é impressionante, o que também nos deixa mais confortáveis de que o retorno sobre o patrimônio vai continuar a subir em 2018”, escreve a dupla do BTG que participou de recente roadshow com o Banco do Brasil na América do Sul.

Fonte: Money Times.

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