A Bratel, subsidiária da Pharol e considerada a maior acionista da operadora Oi (BOV:OIBR3) (BOV:OIBR4), entrou com pedido na  7ª Vara Empresarial Criminal do Rio de Janeiro solicitando a suspensão de cláusulas no Plano de Recuperação Judicial (PRJ) da companhia. De acordo com a avaliação da Bratel, o plano muda indevidamente a governança prevista no Estatuto Social da Oi e deve prejudicar os direitos reservados aos investidores.

As cláusulas questiondas são: Clausula 9 e subcláusulas (Governança); Cláusula 4.3.3 e subcláusulas (Reestruturação dos Bonds) e Cláusula 6 e subcláusulas (Aumento de Capital), inclusive o referente ao pagamento de qualquer Prêmio de Compromisso previsto na Cláusula 6.1.1.3, mediante a entrega de ações a critério dos Credores e/ou sem afetiva realização de aporte de recursos.

No documento enviado à Justiça, a Bratel pede para que o plano não seja homologado até a realização de assembleia geral da Oi, marcada para o dia 7 de fevereiro. Os advogados explicam que a proposta em relação a conversão de créditos em ações, não apresenta equidade nos sacrifícios solicitados aos participantes no processo, e que a Bratel, acionista da Oi há muitos anos, se vê desfavorecida no projeto apresentado.

A Oi teve a sua PRJ aprovada no dia 20 de dezembro, depois de uma assembléia que durou 17 horas, e homologada no último dia 8 pela Justiça.

Durante a assembleia marcada para o próximo mês, a Bratel pretende debater uma ação de responsabilidade civil a membros da diretoria e uma criação de um conselho de administração transistório, composto por nove membros com mandato, a se iniciar a partir da data de homologação do plano de recuperação judicial.

Oi deve entrar em acordo com 55 mil credores

Sob esse cenário, a Oi iniciou uma nova fase de negociação de contas com os seus credores, após a provação do plano de recuperação judicial da operadora. O juiz Fernando Cesár Ferreira Lima, da 7ª Vara Empresarial Tribunal de Justiça do Rio,  foi responsável por aceitar o PRJ, após examinar a proposta negociada em assembléia com credores da companhia.

Atualmente, a companhia acumula dívidas de R$ 64 milhões e 55 mil credores, que incluem detentores de títulos de longo prazo do grupo, além de representantes de órgãos e instâncias do governo federal como a Agência Nacional de Telecomunicações, Banco do Brasil, Caixa e BNDS.

*Com informações do site Jornal do Comércio e o do Portal A Tarde

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