No último dia 15 de março, o mercado teve a confirmação da união entre Suzano Papel e Celulose (BOV:SUZB3) e Fibria (BOV:FIBR3), a segunda e a primeira maior produtora de celulose branqueada de fibra curta do mundo, respectivamente.

A notícia consolida a posição brasileira de destaque entre os maiores produtores de celulose do mundo e esses dados podem ser encontrados no relatório da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá).

A Planner Corretora acredita que para 2018, as empresas continuarão a implementar reajustes nos preços da celulose, dada a demanda saudável nas principais praças globais. Para o ativo, a demanda se mostra respaldada nos indicadores econômicos brasileiros, que seguem com expectativa positiva.

No setor, a corretora reitera a sua preferência pelo ativo da Klabin (BOV:KLBN11), com a justificativa de que o papel está em atraso com seus pares; pela maturação das operações na unidade Puma e principalmente, por contar com um cenário macroeconômico doméstico mais favorável. Com relação a Fibria e a Suzano, a Planner acredita que os papeis segue precipitando a união entre as empresas e por isso, estão expostos a maiores volatilizes.

Com a forte desvalorização apresentada pelo papel da Fibria, a corretora optou por reiterar a recomendação de compra, com alvo em R$ 70 — uma valorização potencial de 9,2% sobre a cotação da última sexta-feira.