Bom dia, Investidor! 22 de maio de 2018
22 Maio 2018 - 9:27AM
ADVFN News
Esse é o Bom Dia, Investidor, com tudo
o que você precisa saber antes da Bolsa abrir!
Para saber o que aconteceu ontem após o fechamento do
mercado, confira o nosso Boa noite,
Investidor!
Pré Market
A alta no preço da gasolina e do diesel rouba a cena no mercado
financeiro, com a paralisação de caminhoneiros em rodovias em mais
de 20 estados brasileiros colocando em xeque a política de preços
da Petrobras. O tema volta à pauta do governo, com os ministros
Eduardo Guardia (Fazenda) e Moreira Franco (Minas e Energia)
reunindo-se com o presidente da petrolífera, Pedro Parente, para
avaliar o que pode ser feito para frear o aumento dos
combustíveis.
É fato que a carga de impostos representa mais de 50% do preço
do gasolina. Mas a política de reajuste diário da Petrobras, que
resulta na paridade com o preço internacional do petróleo e o
comportamento do dólar em relação ao real, tem impactado duramente
na variação do litro da gasolina e do diesel nas bombas, com o
preço vindo mais salgado das refinarias.
A petrolífera alega que o repasse de preços depende dos postos
de combustíveis. Só em maio a gasolina já subiu mais de 15%,
enquanto o preço médio do diesel já acumula alta de 8% no ano.
Nessa queda-de-braço entre o livre mercado e o governo, quem sofre
mais é o consumidor final. Mas a ação da Petrobras também sente o
peso da “interferência externa”.
O assunto divide as atenções com o Banco Central, que tenta
explicar hoje (8h) o porquê resolveu colocar o pé no freio neste
mês, interrompendo inesperadamente o ciclo de cortes na taxa básica
de juros. Avaliações atualizadas sobre o dólar e o cenário externo
devem liderar os motivos.
Leia: Pré-Market: De quem é o petróleo?
Destaques Corporativos
Petrobras (BOV:PETR4): A Petrobras se reunirá
nesta terça-feira (22) com o Governo para tratar da alta nos preços
dos combustíveis. O encontro será realizado às 9h, no Ministério da
Fazenda, e contará com a presença do chefe da pasta, Eduardo
Guardia, além do ministro de Minas e Energia, Moreira Franco,
e do presidente da Petrobras, Pedro Parente.
B3 (BOV:B3SA3): Na noite desta segunda-feira
(21), a B3 anunciou que o seu Conselho de Administração elegeu
Antonio Carlos Quintella e Luiz Nelson Guedes de Carvalho para
ocupar os cargos de presidente e vice-presidente do conselho. O
cargo pertencia a Pedro Parente, atual presidente da Petrobras e
que anunciou sua renúncia ao cargo na B3 nesta segunda.
Eletropaulo (BOV:ELPL3): Apesar de estar em um
processo de disputa por um novo controlador, a Eletropaulo
permanece interessada em expandir seus negócios. Charles Lenzi,
presidente da companhia, afirmou em uma teleconferência com
analistas, realizada nesta segunda (21) que “Permanecemos atentos a
oportunidades surgindo no mercado”.
Marfrig (BOV:MRFG3): Marcos Molina dos Santos,
dono da Marfrig, fechou acordo com o Ministério Público Federal
(MPF) para pagar uma indenização de R$ 100 à Caixa Econômica
Federal. A indenização, segundo fontes, é por danos provocados pela
estatal envolvendo o pagamento de propina.
Google (BOV:GOGL34): Recém chegado no mercado
de música por assinatura, o Google está procurando
tomar o lugar do “duopólio” Spotify – Apple na distribuição de
música. Nesta terça-feira (22), o Google lançará o YouTube Music,
seu novo serviço, com a campanha publicitária mais cara já
promovida no YouTube. O serviço de streaming imita o modelo já
conhecido pelos usuários e praticado pelo Spotify, utilizando de um
patamar gratuito com suporte a anuncio e funções mais limitadas; e
a assinatura premium de US$ 10 por mês, sem anúncios e com funções
extras.
Recomendações de Ativos
IRB Brasil (BOV:IRBR3): A equipe de análise do
Itaú BBA optou por manter a recomendação
outperform no papel, com preço-alvo de R$ 50.
Telefônica Brasil (BOV:VIVT4): O
UBS rebaixou a recomendação do ativo de compra
para neutra e cortou o preço-alvo para R$ 50.
CCR (BOV:CCRO3): O banco
UBS revisou para baixo o preço-alvo da CCR de R$
16,2 para R$ 12,8.
Notícias
Taxa Selic: De acordo com a Reuters,
o Banco Central chegou a cogitar reduzir a taxa básica de
juros em 0,25 p.p na reunião do Comitê de Política Monetária
(Copom) da semana passada em função da inflação baixa e recuperação
econômica mais fraca, mas acabou optando pela manutenção da taxa em
6,50%, que defendeu como “melhor decisão possível” diante do choque
externo e dólar mais alto.
Agenda Econômica
B3 SA - Brasil Bolsa Bal... ON (BOV:B3SA3)
Gráfico Histórico do Ativo
De Mar 2024 até Abr 2024
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