Bom dia, Investidor! 07 de junho de 2018
07 Junho 2018 - 9:27AM
ADVFN News
Esse é o Bom Dia, Investidor, com tudo
o que você precisa saber antes da Bolsa abrir!
Para saber o que aconteceu ontem após o fechamento do
mercado, confira o nosso Boa noite,
Investidor!
Pré-Market
O mercado financeiro no Brasil até pode ensaiar um rali de
alívio nesta quinta-feira, diante do sinal positivo dos negócios
com risco no exterior. Mas qualquer tentativa de melhora local
tende a ser pouco duradoura, com o fracasso doméstico em
promover reformas estruturais e o cenário eleitoral cada vez mais
perigoso para o investidor renovando a pressão nos ativos.
A forte deterioração do mercado doméstico, com a Bolsa
brasileira testando pisos abaixo dos 80 mil pontos e o dólar
sustentando-se no maior nível desde março de 2016, é um
comportamento condizente com o quadro político e econômico atual do
país. Os ativos locais refletem tanto a piora fiscal, após a greve
dos caminhoneiros, quanto a incerteza eleitoral.
Claramente, os investidores tomaram um choque de realidade e se
deram conta de que são reduzidas as chances de um candidato
pró-mercado vencer as eleições e dar continuidade às reformas
estruturais em 2019. Essa percepção combinada com o impacto da
desvalorização do real na inflação agravou a visão com a economia,
com a atividade ainda patinando.
Diante disso, há quem diga que o “dólar está de graça” e escala
rumo aos R$ 4, preparando-se para bater os R$ 4,50 – e por que não
R$ 5? – antes do fim do ano. Para o conselheiro econômico Mohamed
El-Erian, ex-PIMCO, as rupturas nos ativos emergentes continuam
aparecendo e o real pode ser a próxima peça do dominó que derrubou
Turquia e a Argentina.
Apesar desse cenário mais pessimista, ainda não há relatos de
que os investidores estrangeiros estão querendo sair do Brasil e
não estão conseguindo fazer isso, por causa da falta de recursos
disponíveis. O fluxo sobre a entrada e saída de dólares do país
ficou positivo em US$ 1,75 bilhão em maio, apesar do saldo
financeiro negativo em US$ 5,1 bilhões.
Leia: Pré-Market: Mercado testa Lei de
Murphy
Destaques Corporativos
Vale (BOV:VALE3): No pregão desta quarta-feira
(6), a Vale atingiu o maior valor de mercado da
história, influenciado principalmente pela alta do dólar. Dessa
forma, o valor de mercado da empresa está se aproximando dos R$ 300
bilhões, uma marca alcançada pela primeira vez na história da
mineradora.
Itaú (BOV:ITUB4): O Itaú
afirmou na noite desta quarta-feira (6), que o risco de perder a
decisão na qual foi condenado a pagar R$ 7,6 bilhões, é baixo. O
valor refere-se a uma antiga disputa com uma empresa de Itapira
(SP), que acusa o banco de ter cobrado taxas indevidas.
Suzano (BOV:SUZB3): Por meio de fato relevante
divulgado ao mercado, a Suzano informou que perdeu aproximadamente
80 mil toneladas de celulose e aproximadamente 25 mil toneladas de
papel com a greve dos caminhoneiros.
Recomendações de Ativos
Via Varejo (BOV:VVAR11): A equipe do HSBC
reduziu o preço-alvo da unit da Via Varejo para R$ 26,50. A
recomendação de manutenção foi mantida.
BR Properties (BOV:BRPR3): O Itaú BBA elevou a
recomendação da BR Properties de underperfom para
market perform, com preço-alvo reduzido para R$ 8,70.
Pão de Açúcar (BOV:PCAR4): O HSBC elevou o
preço-alvo do GPA para R$ 91. A recomendação é de compra.
São Carlos (BOV:SCAR3): A recomendação da São
Carlos foi mantida em market perform pela equipe do Itaú BBA, com
preço-alvo de R$ 32,9.
Magazine Luiza (BOV:MGLU3): O preço-alvo da
ação do Magazine Luiza foi elevado para R$ 106. Com recomendação de
manutenção pela equipe do HSBC.
Lojas Americanas (BOV:LAME4): A equipe do HSBC
recomenda a compra do ativo da Lojas Americanas, com preço-alvo de
R$ 23,5.
Notícias
Minério de Ferro: Os contratos futuros do
minério de ferro, negociados na bolsa de Dalian, na China,
encerraram a jornada desta quinta-feira com queda de 0,42% a 469
iuanes por tonelada.
Agenda Econômica