Bom dia, Investidor! 13 de junho de 2018
13 Junho 2018 - 09:05AM
ADVFN News
Esse é o Bom Dia, Investidor, com tudo
o que você precisa saber antes da Bolsa abrir!
Para saber o que aconteceu ontem após o fechamento do
mercado, confira o nosso Boa noite,
Investidor!
Pré Market
Por: Olívia Bulla
O mercado financeiro inicia a quarta-feira em compasso de
espera, com os investidores no aguardo da decisão do Banco Central
dos Estados Unidos (Federal Reserve, Fed). A taxa de juros no país
deve subir pela segunda vez neste ano, em 0,25 ponto, para o
intervalo entre 1,75% e 2%. Mas a dúvida sobre os próximos passos
deixa os investidores na defensiva.
Os índices futuros das bolsas de Nova York estão na linha d’água
nesta manhã, o que deixa a direção indefinida entre as praças
europeias, após uma sessão de perdas na Ásia. O dólar avança em
relação às moedas de países desenvolvidos e emergentes, o que
enfraquece as commodities, com o petróleo cotado no menor nível em
uma semana.
Já o juro projetado pelo título norte-americano de 10 anos
(T-note) se sustenta no maior patamar em uma semana, a 2,97%,
fortalecido por rumores de que o Fed pretende conceder entrevista
coletiva a jornalistas após todas as reuniões, tal qual acontece
com o Banco Central Europeu (BCE) e ao invés dos eventos
trimestrais que ocorrem atualmente. Tal interação tende a calibrar
as expectativas do mercado financeiro sobre o ritmo de aperto
monetário.
Ontem, os números da inflação ao consumidor nos EUA (CPI) em
maio reacenderam o debate sobre o total de altas na taxa de juros
norte-americana neste ano. Apesar de o aumento mensal ter ficado
dentro do esperado (+0,2%), chamou atenção o avanço na velocidade
mais acentuada em seis anos na comparação anual.
No período, o CPI subiu 2,8%, acelerando-se em relação à alta de
2,5% em abril, no mesmo confronto, e afastando-se ainda mais da
meta de 2% perseguida pelo Fed. Excluindo-se itens voláteis, como
alimentos e energia, também houve aceleração na leitura anual, para
2,2%, de +2,1% em abril.
No entanto, a medida de inflação ao consumidor preferida pelo
Fed é o índice de preços de gastos com consumo (PCE), que segue
abaixo da meta, mas que tende a ser pressionado pelas despesas com
saúde. Números mais fortes sobre o comportamento dos preços no
varejo dos EUA tendem a elevar as apostas de quatro aumentos dos
juros no país em 2018.
Destaques Corporativos
Energisa (BOV:ENGI11): A Agência Nacional de
Energia Elétrica (Aneel) aprovou um reajuste médio de 13,95% nas
tarifas da Energisa Nova Friburgo. As novas
tarifas passarão a valer a partir do dia 22 de junho.
Biosev (BOV:BSEV3): Com adesão quase nula dos
acionistas minoritários ao aumento de capital da
Biosev, que elevou a participação da controladora
Dreyfus. A dúvida atual da Biosev é se irá diluir
sua participação na controladora ou se irá fechar o capital.
BRF (BOV:BRFS3): O presidente da
Petros, Walter Mendes, afirmou nesta terça-feira
(12), que o fundo de pensão dos funcionários da Petrobras é um
investidor financeiro da BRF e não entra na
estratégia da empresa.
Eletrobras (BOV:ELET6): De acordo com uma fonte
próxima do assunto, o edital de privatização das
distribuidoras da Eletrobras deve ser publicado
até o dia 20 pelo BNDES, órgão responsável pelo
processo de venda das empresas.
Recomendação de Ativos
Totvs (BOV:TOTS3): Os analistas do Itaú
BBA cortaram o preço-alvo da Totvs para
R$ 32 e mantiveram a recomendação como market perform.
BRF (BOV:BRFS3): A equipe do Credit
Suisse revisou para baixo o preço-alvo da
BRF, passando de R$ 28 para R$ 18. A recomendação
underperform foi mantida.
Notícias
Minério de Ferro: Os contratos futuros do
minério de ferro fecharam a jornada
desta quarta-feira com ganhos de 0,32%, a 471,5 iuanes para
cada tonelada.
Donald Trump: O presidente dos Estados
Unidos, Donald Trump, ao retornar aos Estados Unidos nesta
quarta-feira depois de seu encontro histórico com o líder
norte-coreano Kim Jong Un, disse que a Coreia do Norte não é mais
uma ameaça nuclear.
Agenda Econômica