Em relatório enviado ao mercado nesta quinta-feira (14), o Banrisul indicou a composição da sua Carteira Recomendada para o mês de junho. O documento, que conta com a assinatura do analista Fábio Gonçalves, mostra que a corretora optou por não realizar muitas alterações no portfólio mensal, retirando apenas o papel da Embraer (BOV:EMBR3), para a entrada do Banco do Brasil (BOV:BBAS3).

Dessa forma, a carteira passou a ser composta pelos ativos da BR Properties (BOV:BRPR3), Copel (BOV:CPLE6), Kroton (BOV:KROT3), Sanepar (BOV:SAPR11), Ferbasa (BOV:FESA4), Direcional (BOV:DIRR3), Movida (BOV:MOVI3), Banco do Brasil (BOV:BBAS3), Transmissão Paulista (BOV:TRPL4) e Valid (BOV:VLID3).

O BBAS3 retorna às recomendações após ter ficado fora dos radares da corretora durante quatro meses. Neste período, as ações do banco afundaram 22,35% — no mesmo período, o Ibovespa seguiu em direção contraria e caiu apenas 9,61%. Só com essa comparação, é possível notar que as ações do banco tiveram um desempenho bastante inferior à media do mercado. Ao excluir a ação, há 4 meses atrás, a corretora afirmou que só voltaria a acreditar no ativo quando surgisse um preço menor e em junho, conseguiram isso.

O ativo se encontra em tendência de alta no longo-prazo, mas perdeu seu canal de alta de médio-prazo. Dessa forma, o ponto “ideal” de compra esta junto à linha inferior do canal de longo-prazo. Em todo caso, o Banrisul sugere a famosa tática do “caiu, comprou”, visando a formação de um preço-médio caso a cotação eventualmente convirja até os R$ 15.

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