A elétrica francesa Engie (BOV:EGIE3) deverá avaliar oportunidades de aquisição de ativos de distribuição de gás da Petrobras, caso a estatal decida se desfazer de negócios no segmento em meio a um plano do governo para aumentar a concorrência no setor, disse em teleconferência nesta quinta-feira o presidente da subsidiária brasileira da companhia.

A Engie Brasil Energia estreou na indústria de gás do Brasil neste ano, ao fazer parte de um consórcio que fechou a aquisição por US$ 8,6 bilhões de 90% da Transportadora Associada de Gás (TAG), empresa de gasodutos da Petrobras. A empresa tem como sócios na operação sua controladora Engie e o fundo de pensão canadense CDPQ.

“Obviamente, a gente olha o mercado de gás não só como operadores de gás… em outros elos da cadeia, outras empresas do grupo (Engie) podem acabar operando —na parte de comercialização, eventualmente na parte de distribuição de gás”, disse o CEO da Engie Brasil Energia, Eduardo Sattamini.

“A gente entende que como houve esse entendimento da Petrobras (de vender ativos) da parte de gasodutos, deverá ter também alguns desinvestimentos em busca de competição em distribuição. A gente entende que pode ter oportunidades e a gente está posicionado”, acrescentou ele.

Com Reuters 

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