Bovespa fecha em queda, mas tem primeiro mês de maio positivo desde 2009
31 Maio 2019 - 5:34PM
ADVFN News
O principal indicador da bolsa paulista, o
Ibovespa, fechou em queda nesta sexta-feira (31),
último pregão do mês. Os investidores monitoraram o ritmo da
tramitação da reforma da Previdência ao mesmo tempo em que há maior
aversão a ativos de risco no exterior, após o presidente dos
Estados Unidos, Donald Trump, anunciar na véspera que
pretende impor tarifas sobre produtos mexicanos. O Ibovespa
terminou o dia em baixa de 0,44%, a 97.030 pontos.
Apesar do recuo no dia, o indicador fechou o mês com alta
acumulada de 0,7% – foi o primeiro maio positivo do Ibovespa desde
2009, quando o índice teve valorização de cerca de 12%.
Segundo dados preliminares, BRF (BOV:BRFS3)
teve queda de cerca de 4,5%, enquanto Marfrig subiu mais de 2%,
após empresas anunciarem na véspera o início de discussões para
uma possível fusão, abrindo caminho para formar um dos maiores
grupos de carne do mundo. A composição acionária pode deixar atuais
acionistas da BRF com 84,98% da nova empresa, enquanto os 15,02%
restantes serão da Marfrig.
Petrobras (BOV:PETR4) caiu quase 2%, em linha
com a forte queda nos preços do petróleo no exterior. A estatal
confirmou na quinta-feira que o processo de desinvestimento nos
campos de petróleo de Pampo e Enchova, no litoral do Rio de
Janeiro, está em fase de apresentação de ofertas finais, mas não
apontou em comunicado valores ou comprador.
Entre os principais bancos, Itaú (BOV:ITUB4)
teve leve queda, enquanto Bradesco (BOV:BBDC4)
recuou cerca de 0,5%. Na véspera, o Itaú Unibanco
(BOV:ITUB4) informou que seu conselho de administração
aprovou um novo programa de recompra que pode envolver até 90
milhões de ações. Esse total pode envolver até 15 milhões de ações
ordinárias e até 75 milhões de papéis preferenciais. O prazo do
programa começa nesta sexta-feira e vai até 30 de novembro de
2020.
Vale (BOV:VALE3) teve queda de cerca de 2%,
refletindo a queda dos preços do minério de ferro na China, causada
por preocupação de investidores com uma sobre-oferta do
produto.
Dólar
O dólar recuou nesta sexta-feira (31), chegando a bater R$ 3,90,
com melhora na cena política local, em meio a um dia de perdas para
a moeda no exterior. A moeda norte-americana caiu 1,32%, vendida a
R$ 3,9247. Na mínima da sessão, chegou a R$ 3,9093, e na
máxima, a R$ 3,9980.
Em maio, o dólar ficou praticamente estável, com alta de 0,09%.
Na semana, recuou 2,25%. Em 2019, no entanto, subiu 1,3%.
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