As 5 ações que mais subiram e as que mais caíram em maio
03 Junho 2019 - 5:04PM
ADVFN News
Maio foi um mês surpreendente, no qual a montanha russa da Bolsa
levou o Ibovespa de 96 mil para 89 mil pontos e depois de volta aos
97 mil pontos. Entre os ruídos na política e as preocupações com a
guerra comercial entre Estados Unidos e China, o noticiário
corporativo também causou bastante movimento, principalmente com o
fim da temporada de resultados.
Confira quais foram as maiores altas e baixas dentre as ações
que compõem o índice Ibovespa e o que movimentou estes papéis.
Altas
CSN
A alta do minério de ferro, que foi de US$ 93,65 a tonelada no
começo do mês para US$ 98,72 no final, animou muito os investidores
da CSN (BOV:CSNA3), que focaram nisso e deixaram
de lado o prejuízo de R$ 7,5 milhões que a companhia registrou no
primeiro trimestre.
MRV
A construtora MRV (BOV:MRVE3) reagiu a
resultado, lucrando R$ 189 milhões entre janeiro e março,
superando em 18,2% o desempenho apurado um ano antes, mesmo com o
contingenciamento do orçamento de recursos do programa habitacional
Minha Casa Minha Vida (MCMV) nos primeiros meses do ano.
Gol
As ações da Gol (BOV:GOLL4) dispararam
com a aprovação no Congresso da Medida Provisória 863/2018,
que libera capital 100% de estrangeiro nas companhias
aéreas. No entanto, os deputados vetaram a permissão para que
as companhias cobrem por bagagens despachadas.
CCR
Os papéis da CCR (BOV:CCRO3) subiram forte a
partir do dia 20 de maio. No dia 16, a empresa comunicou ao mercado
por meio de fato relevante a eleição de Fabio Côrrea Russo para o
cargo de diretor de negócios da companhia.
Ecorodovias
As ações da Ecorodovias (BOV:ECOR3) subiram
forte com sua recomendação elevada
de equalweight para overweight no
dia 30 de maio pelo Morgan Stanley, com o preço-alvo sendo reduzido
de R$ 11,30 para R$ 10,70.
Baixas
Suzano
O papel da Suzano (BOV:SUZB3) caiu com
a queda dos preços do celulose, um movimento parecido com o
ocorrido no final do ano passado – e que corrobora a tese é de que
não adianta tudo parecer a favor da companhia se a cotação da
commodity não ajudar.
Uma combinação de fatores levou ao enfraquecimento do
preço da celulose nos mercados internacionais, mas o mais
importante foi o aumento da oferta com diversas companhias
elevando a sua capacidade de produção sem que houvesse um aumento
da demanda corresponde para tanto, uma vez que a procura pela
commodity não apresenta grandes mudanças no curto prazo.
B2W
O principal driver do mês para a B2W (BTOW3) foi o seu resultado
trimestral. A companhia teve prejuízo líquido consolidado de R$
139,2 milhões no primeiro trimestre, cifra 19,1% superior a do
mesmo período do ano passado. O lucro antes de juros, impostos,
depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado
atingiu R$ 83,2 milhões, com alta de 2,8% em um ano e margem de
6,5% (+1,0 p.p.). A receita líquida caiu 13,1%, para R$ 1,282
bilhão.
Cielo
A ação da Cielo (BOV:CIEL3) desabou após a
empresa de meios de pagamento anunciar uma redução de
dividendos de R$ 3,5 bilhões fixos em 2018, para 30%
do lucro líquido nos próximos três trimestres de 2019.
Em comunicado ao mercado, a companhia também anunciou que não
seguirá com seu guidance (projeção) de lucro de
R$ 2,3 a R$ 2,6 bilhões este ano. “Tais decisões refletem o
ambiente competitivo no qual a Cielo está inserida e que tem se
tornado mais acirrado ao longo dos últimos meses em face de ações
anunciadas e implementadas por outras companhias do setor”,
justificou a empresa.
BRF
As ações da BRF (BOV:BRFS3) desabaram com o
salto nos preços do milho, que elevaram a preocupação de que
os produtores de carne enfrentem custos mais altos para a
alimentação animal. “Estamos mais preocupados com o potencial
impacto dos atrasos no plantio de milho nos EUA”, escreveram em
relatório analistas do Bradesco BBI liderados por Leandro
Fontanesi.
Braskem
Investigada na Operação Lava Jato, a Braskem
(BOV:BRKM5) viu uma forte desvalorização nas suas ações no
mês. Os papéis só foram subir no pregão desta sexta-feira (31)
depois de firmar um acordo de leniência para pagar um total de
R$ 2,87 bilhões até janeiro de 2025, sendo cerca de R$ 2 bilhões
para a União e R$ 800 milhões para a Petrobras.
As 5 maiores altas do mês foram:
Empresa |
Ticker |
Variação |
Preço |
CSN |
CSNA3 |
+19,35% |
R$ 16,54 |
MRV |
MRVE3 |
+18,54% |
R$ 17,20 |
Gol |
GOLL4 |
+18,44% |
R$ 26,98 |
CCR |
CCRO3 |
+17,23% |
R$ 13,37 |
Ecorodovias |
ECOR3 |
+16,65% |
R$ 9,46 |
As 5 maiores quedas do mês foram:
Empresa |
Ticker |
Variação |
Preço |
Suzano |
SUZB3 |
-21,24% |
R$ 32,08 |
B2W |
BTOW3 |
-17,91% |
R$ 31,40 |
Cielo |
CIEL3 |
-12,76% |
R$ 6,70 |
BRF |
BRFS3 |
-10,79% |
R$ 27,70 |
Braskem |
BRKM5 |
-10,46% |
R$ 42,78 |
Com Infomoney
CIELO ON (BOV:CIEL3)
Gráfico Histórico do Ativo
De Mar 2024 até Abr 2024
CIELO ON (BOV:CIEL3)
Gráfico Histórico do Ativo
De Abr 2023 até Abr 2024