CPFL Energia e CPFL Renováveis têm forte alta com aprovação de OPA
19 Dezembro 2019 - 2:59PM
ADVFN News
Investing.com – Na tarde desta quinta-feira, as
ações da CPFL Energia (BOV:CPFE3) e CPFL
Renováveis (BOV:CPRE3) operam com importante
valorização depois que o conselho de administração da CPFL Energia,
da chinesa State Grid, e a diretoria da CPFL Geração aprovaram a
realização de uma oferta pública de aquisição (OPA) de ações
ordinárias da CPFL Energia Renováveis.
Com isso, por volta das 14h15, os ganhos eram respectivamente de
2,46% a R$ 35,05 e de 5,23% a R$ 17,30.
A efetivação da OPA está condicionada ao seu registro pela CVM e
sua autorização pela B3, e será destinada à aquisição de até
291.550 ações ordinárias de emissão da CPFL-R em circulação no
mercado, que representam, nesta data, apenas 0,056% do capital
social CPFL-R, informou a empresa.
A OPA será lançada ao preço de 16,85 reais por ação, corrigido
pela Selic, e tem como objetivo conversão do registro de companhia
aberta categoria ‘A’ da companhia para categoria ‘B’ e/ou saída do
Novo Mercado na B3. Na véspera, o papel fechou a 16,44 reais.
O conselho também aprovou a deslistagem de ADSs na bolsa de Nova
York, informou a companhia em fato relevante ao mercado na
véspera.
A CPFL manterá o registro de suas ações ordinárias na bolsa
paulista B3 e a empresa permanecerá sujeita às obrigações de
divulgação aplicáveis nos termos da legislação e regulação
brasileiras.
“A CPFL enviou uma notificação por escrito ao Citibank, na
qualidade de depositário de suas ADSs, sobre a rescisão do Contrato
de Depósito. A data esperada de rescisão do Contrato de Depósito é
27 de janeiro de 2020”, disse a empresa.
A elétrica explicou que emitiu pela primeira vez ADSs e as
listou em Nova York em setembro de 2004, “principalmente, para
promover a negociação de suas ações ordinárias e aumentar a
visibilidade da marca da companhia nos EUA”.
No entanto, a CPFL entende que o racional econômico para manter
a listagem em Nova York diminuiu, em parte porque houve aumentos no
volume negociado de ações brasileiras na B3 por investidores
estrangeiros, devido à internacionalização do mercado financeiro e
de capitais brasileiro, além do estreitamento da distância entre os
padrões de divulgação do Brasil e dos EUA com relação a reportes
financeiros.
Além disso, a empresa ressaltou uma tendência decrescente nos
últimos anos no volume de negociação das ADSs da Companhia da bolsa
de Nova York.