A empresa de telefonia Oi (BOV:OIBR3) divulgou na noite desta quarta-feira, 25, um prejuízo líquido de R$ 2,26 bilhões no quarto trimestre.

A receita líquida consolidada atingiu R$ 4,914 bilhões, queda de 8,4% em relação ao 4T18 e de 1,8% em relação ao trimestre anterior. No trimestre, a receita líquida das operações brasileiras (“Brasil”) totalizou R$ 4,862 bilhões (-8,6% em comparação com o 4T18 e -1,9% em relação ao 3T19) e a receita líquida das operações internacionais (África e Timor Leste) foi de R$ 51 milhões, apresentando um crescimento de 6,9% em relação ao 4T18 e de 10,9% em relação ao trimestre anterior.

No 4T19, o EBITDA consolidado de rotina alcançou R$ 1,016 bilhão, queda de 19,1% em relação ao 4T18 e um aumento de 3,8% em relação ao trimestre anterior. No acumulado de 2019, o EBITDA consolidado de rotina totalizou R$ 4,464 bilhões, queda de 23,7% em relação a 2018.

Ao final do ano, o saldo de caixa consolidado totalizou R$ 2,300 bilhões, uma redução de R$ 892 milhões no período. Por mais um trimestre, o consumo de caixa foi inferior ao trimestre anterior (de R$ 1,1 bilhão), mantendo CAPEX em níveis elevados, em linha com o Plano Estratégico da companhia. Como resultado, a dívida líquida somou R$ 15,927 bilhões no trimestre. Como eventos subsequentes ao encerramento do ano, garantindo o funding para a manutenção de estratégia de Capex da Companhia, a companhia concluiu a venda da Unitel, seu principal ativo non-core, por um valor superior a R$ 4,0 bilhões e emitiu uma debênture privada no valor de R$ 2,5 bilhões.

Alguns destaques das operações brasileiras:

Móvel
31% de participação de Mercado das adições líquidas do pós-pago em 2019.

15% de crescimento anual da receita de pós-pago. FTTH

Fibra Ótica

4,6 milhões de casas passadas (HP’s) ao final de 2019. 675 mil casas conectadas (HC’s) em dezembro.

B2B
70% de crescimento anual da receita de TI.

Atacado
62% de participação das receitas não reguladas no total de receita do Atacado.

Cobre
1,0 bilhão de reais de estimativa de redução de custos com a aplicação da estratégia de de-averaging.

Empresa decide não divulgar projeções para 2020

A Oi informou ontem (25) ao mercado que não divulgará suas projeções referentes ao ano de 2020 dado o aumento da imprevisibilidade da companhia em relação aos seus resultados futuros.

Segundo a companhia, isso deriva da volatilidade provocada pelo coronavírus no ambiente macroeconômico local e internacional, o que traz impacto direto nos índices adotados como premissas para fundamentar suas estimativas.

Além disso, haverá a Assembleia Geral de Credores, a ser convocada ainda neste ano, que poderá abordar temas estratégicos para a empresa.

Sobre a Oi

(BOV:OIBR3) é o código de negociação no Mercado Bovespa das ações ordinárias da Oi S/A, uma das maiores empresas do setor de telecomunicações brasileiro. A empresa atua na prestação de serviços de telefonia fixa em todos os estados da federação exceto São Paulo, além do Distrito Federal. Também presta serviço de telefonia móvel em todo o território nacional e conta com um portfólio de produtos completo e convergente (rede de transporte e backbone internacional, transmissão de dados e TV por assinatura).

Além das ações ordinárias OIBR3, cotas da Oi S/A também são negociadas no mercado acionário brasileiro através de ações preferenciais (BOV:OIBR4).

No exterior, as ações da Oi também são negociadas em 2 (dois) importantes mercados acionários – nos Estados Unidos e na México. Na Bolsa de Valores de Nova Iorque (NYSE), o investidor pode negociar ações ordinárias e ações preferenciais da companhia, respectivamente, através dos códigos OIBR e OIBR.C. Já no mercado de ações da Bolsa de Valores do México (BMV), as ações ordinárias da Oi são negociadas através do código OIBRN.

OI ON (BOV:OIBR3)
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