“As reduções do lucro líquido nos períodos estão relacionadas,
principalmente, às maiores despesas com PDD, que foram impactadas,
neste trimestre, pelo reforço de provisão, no valor de R$ 2,7
bilhões, em consequência do cenário econômico adverso que poderá
resultar no aumento do nível de inadimplência, como reflexo da
falência de empresas, aumento no índice de desemprego, bem como a
degradação do valor das garantia” informou o banco.
Já a carteira de crédito do Banco (BOV:BBDC3) apresentou R$
655,1 bilhões em março de 2020, uma alta de 5,1% em relação ao
fim de dezembro. Na comparação anual, o crescimento chegou a
17,0%.
No 1T20, do total de créditos liberados pela Organização 24,0%
foram liberados pelos canais digitais, de maneira autonôma pelos
clientes. Em relação ao 1T19, o volume de creditos liberados no
digital cresceu 21% em pessoa física e 25% em pessoa jurídica.
Destaca-se a participação do canal mobile, que representa 69% do
total liberado para pessoas físicas e 13% para pessoas jurídicas,
com uma variação de 51% e 46%, respectivamente, sobre o mesmo
período do ano anterior.
A baixa ocorre em meio à provisão de R$ 2,7 bilhões para
absorver perdas com o aumento da inadimplência esperado devido à
pandemia do novo coronavírus.
O lucro contábil ficou em R$ 3,382 bilhões, queda de 41,9%.
O retorno sobre o patrimônio caiu de 20,5% no primeiro trimestre
de 2019 para 11,7% nos primeiros três meses deste ano.
O banco registrou R$ 6,708 bilhões em despesas líquidas com
provisões para devedores duvidosos (PDD), no critério expandido,
incluindo baixas contábeis de títulos financeiros, para se proteger
do impacto da pandemia, o que representa alta de 86,1% em relação
ao 1T19.