A Enel São Paulo (BOV:ELPL3), maior distribuidora de energia elétrica do Brasil, divulgou seus resultados do 1º trimestre de 2020 e reportou um lucro líquido de R$ 115,2 milhões no período, um crescimento de 124,8% sobre igual período do ano passado.

A receita líquida da distribuidora, que atende a capital paulista e outros 26 municípios da região metropolitana, foi de R$ 3,66 bilhões no 1º trimestre de 2020, expansão de 5,6% sobre igual período do ano passado.

O lucro antes dos impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda) avançou para R$ 532,6 milhões, uma expansão de 33,5% sobre igual trimestre de 2019. A margem Ebitda da Enel São Paulo avançou de 11,5% para 14,5% no 1º trimestre de 2020. A Enel São Paulo informou que encerrou o trimestre com 7,36 milhões de clientes, dos quais 6,9 milhões são mercado residencial cativo. Houve um acréscimo de pouco mais de 100 mil clientes no mercado residencial, uma expansão de 1,6% em comparação ao 1º trimestre de 2019.

A empresa perdeu clientes no mercado industrial, um recuo de -1,1% para 25,6 mil clientes, enquanto houve um pequeno ganho no mercado comercial, de 1,6% – a Enel SP fechou o 1º trimestre distribuindo energia para 410 mil estabelecimentos comerciais. Ela destacou que houve, contudo, queda de 4,5% na venda de energia na área de concessão no 1º trimestre deste ano, em comparação a igual período do ano anterior, para 10,6 mil Gigawatts/hora.

Segundo a companhia, a queda ocorreu por dois fatores: o verão de 2020 foi o mais chuvoso das últimas décadas, com temperaturas abaixo da média; e a epidemia do coronavírus, a partir de março, reduziu o consumo, principalmente no segmento industrial (-14,9%) e no comercial (-10,4%). A dívida líquida da Enel São Paulo recuou 4% no 1º trimestre de 2020, para R$ 4 bilhões. A relação dívida líquida sobre o Ebitda recuou de 3,37 vezes (3,37x) no 1º trimestre de 2019 para 1,61 vezes (1,61x) no 1º trimestre deste ano. Vale notar que a italiana Enel, que controla a Enel São Paulo, fechou o capital da empresa na B3 em novembro de 2019, recomprando todas as ações ELPL3 da antiga Eletropaulo.

*Informações do Portal Infomoney