BTG Pactual aprova pagamento de juros sobre o capital
19 Julho 2020 - 6:25PM
ADVFN News
O conselho de administração do Banco BTG
Pactual aprovou a distribuição de proventos que serão
distribuídos na forma de juros sobre capital próprio.
O valor bruto por unit (BOV:BPAC11) é de R$ 0,589448112 e
o valor líquido por unit referente aos juros sobre capital próprio
é R$ 0,501030894.
O valor bruto por ação ordinária (BOV:BPAC3) ou ação
preferencial (BOV:BPAC5) referente aos juros sobre capital próprio
é de R$ 0,196482704. O valor líquido por ação ordinária ou ação
preferencial referente aos juros sobre capital próprio é de R$
0,167010298.
O comunicado foi feito nesta sexta-feira (17), após o fechamento
do mercado. O banco vai divulgar os resultados do 2T20 no dia
11/08/2020.
Os proventos serão pagos aos acionistas que se encontrarem
inscritos nos registros da companhia no final do dia 22 de julho de
2020.
As ações da companhia serão negociadas “ex-direitos” a partir de
23 de julho de 2020, inclusive. O pagamento dos juros sobre capital
próprio ocorrerá em até 31 de julho de 2020.
BTG esclarece informações sobre EQI Investimentos
O BTG também prestou esclarecimentos à Comissão de Valores
Mobiliários após a notícia no portal Brazil Journal sobre a EQI
investimentos.
O BTG Pactual afirmou que realizou uma proposta aceita pela EQI
Investimentos para que esta passe a ser sua contratada como agente
autônomo.
“A proposta prevê que o BTG Pactual apoiará o projeto da EQI de
atuar – após a obtenção das aprovações regulatórias aplicáveis –
como uma corretora de valores mobiliários”, destacou o Banco.
Ainda de acordo com o comunicado do BTG, a EQI informou ao grupo
XP de sua decisão, mas, nos termos dos contratos vigentes, se
manterá vinculada à XP pelo prazo contratual de 60 dias.
O Banco esclareceu também que transações envolvendo agentes
autônomos de investimentos representam “negócios corriqueiros” pelo
BTG Pactual.
EQI + BTG — e o que muda para a XP
O Brazil Journal publicou uma matéria
informando sobre a troca da XP para BTG pela empresa EQI
Investimentos.
A EQI Investimentos, que administra R$ 9,5 bilhões a partir de
sua sede em Balneário Camboriú, notificou a XP de que pretende
encerrar o relacionamento daqui a 60 dias, o prazo contratual
exigido.
Quando este período acabar, a EQI se tornará um agente autônomo
do BTG, mas começará os procedimentos para se tornar uma corretora,
na qual o BTG deverá ter 49,9%. Os sócios da EQI terão o controle.
Carlos Fonseca, um ex-executivo do BTG que ajudou a desenhar a
operação, participará da sociedade por meio de sua gestora
Galápagos.
Além de participar da corretora, o BTG vai fornecer toda a
infraestrutura como ‘white label’ — uma espéce de ‘back office as a
service’ — inaugurando um novo tipo de negócio para o banco de
André Esteves.
O acordo permite aos sócios da EQI criar valor de franquia,
ficar ‘donos’ da relação com os clientes e ainda botar uma grana
(não revelada) no bolso.
Para a XP, o dano no curto prazo parece limitado. Os R$ 10
bilhões da EQI representam apenas 2% dos R$ 500 bilhões que a
corretora tem sob custódia. Além disso, segundo fontes da empresa,
os agentes autônomos que já deixaram a plataforma conseguiram levar
uma parte pequena dos clientes, tanto por conta da burocracia
inerente à migração quanto pela ampla oferta de produtos que já
existe na XP.
Até hoje, 22 escritórios deixaram a XP.
O BTG parece ganhar de três formas: a valorização de seu equity
na corretora (que vai apreciar na medida em que a EQI crescer), a
receita do ‘back office as a service’ e o fortalecimento de sua
plataforma de distribuição, inclusive na originação de negócios
para o seu banco de investimento.
BTG PACTUAL ON (BOV:BPAC3)
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