Quero-Quero (LJQQ3) precifica o IPO a R$ 12,65 por ação
07 Agosto 2020 - 07:05AM
ADVFN News
A Lojas Quero-Quero vai realizar
sua Oferta Pública Inicial (IPO) no dia 10 de agosto. A
empresa gaúcha do setor de varejo de construção pediu o registro
para a abertura de capital no dia 17 de junho. Após a operação, as
ações da empresa serão listadas no segmento Novo
Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo (B3) com o
código (BOV:LJQQ3).
A rede de varejo de material de construção e artigos para o lar
Quero-Quero precificou sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla
em inglês) a R$ 12,65 cada, no centro da faixa indicativa de R$
11,30 a R$ 14 por ação, segundo informações publicadas no site da
Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta quinta-feira.
Na oferta secundária foram vendidas 154.300.318 ações,
movimentando R$ 1,95 bilhão. A gestora norte-americana de fundos de
private equity Advent International é vendedora.
Na oferta primária – cujos recursos vão para o caixa da empresa
– foram vendidas 22.123.894 ações, com volume financeiro de R$ 280
milhões. Com isso, a operação movimentou pouco mais de R $2,2
bilhões.
No prospecto preliminar da oferta, a Quero-Quero afirmou que
usaria os recursos da oferta primária para abrir e reformar lojas,
investir em centros de distribuição e reforçar o capital de
giro.
A Lojas Quero-Quero tinha pedido pela primeira vez o registro
para realizar o IPO no começo de março. Entretanto, foi forçado a
suspender os planos em razão da pandemia do novo coronavírus
(covid-19), retomando o pedido somente no segundo semestre.
A empresa é controlada pelo fundo de private equity Advent
International Corp desde 2008. E será o próprio controlador que vai
vender integralmente sua fatia de 88% da empresa no IPO, que será
basicamente secundário. Por outro lado, os recursos da oferta
primária serão usado em novos centros de distribuição e na expansão
das operações.
Conheça as Lojas Quero-Quero
A Lojas Quero-Quero é a maior varejista especializada em
materiais de construção do Brasil em número de lojas, com 346
estabelecimentos, e a segunda maior em área de vendas. Sua atuação
está direcionada para pequenas e médias cidades, cujo mercado
representa 49,7% do Produto Interno Bruto
(PIB). Além de produtos de materiais de construção, a
empresa vende também eletrodomésticos e móveis, atuando no segmento
dos serviços financeiros, com mais de três milhões de cartões de
crédito emitidos com a própria bandeira VerdeCard.
A receita líquida da Lojas
Quero-Quero em 2019 foi de R$ 1,344 bilhões, registrando um
crescimento em relação a 2018, quando esse valor tinha sido de R$
1,180 bilhões. O lucro antes dos
juros, impostos, depreciação e amortização
(EBITDA) em 2019 foi de R$ 162.460.000, quase o dobro
do ano anterior, quando tinha sido de R$ 88.453.000.
A Margem EBITDA ajustada foi de 9,3% no
ano passado e de 8,3% em 2018.
Fundada em 1967 na cidade de Santo Cristo, no interior do estado
do Rio Grande do Sul, como uma pequena empresa de comércio e
representações, a empresa cresceu em mais de meio século de
atividade. Atualmente,
o CEO das Lojas
Quero-Quero é Peter Furukawa.
Fonte Suno Research