BR Properties adquire imóvel em SP por R$ 17,4 milhões
10 Agosto 2020 - 09:07AM
ADVFN News
A BR Properties (BOV:BRPR3) comunica
a aquisição do galpão logístico Cupuaçu,
localizado em Jarinú, no interior de São
Paulo por R$ 17,4 milhões.
A área bruta locável (ABL) do empreendimento corresponde a 9.962
m².
O edifício Cupuaçu encontra-se 100% pré-locado e em fase final
de construção. O saldo do preço total será pago na conclusão da
obra, prevista para dezembro deste ano.
O imóvel faz parte do Centro Empresarial Espaço Gaia Terra, onde
a empresa já é proprietária dos galpões “Imbuia” e “ Araucária”,
seguindo a estratégia de reposicionamento da BR Properties no
mercado de galpões industriais e logísticos.
Lucro líquido de R$ 19,9 milhões no 2T20
O
lucro líquido da BR Properties caiu 65%,
no segundo trimestre, na comparação anual para R$ 19,9 milhões.
De abril a junho de 2019, o resultado foi afetado, positivamente,
pelo efeito não caixa do imposto diferido na venda de
propriedades. A empresa espera ter mais contratações de
áreas de escritórios do que devoluções, neste semestre, apesar dos
efeitos da crise provocada pela pandemia de covid-19 nas
ocupações.
Visão do mercado
O Credit Suisse e
a Ágora acreditam que ainda não é a
hora de compra as ações da companhia.
Apesar do balanço financeiro sólido exibido pela BR
Properties (BRPR3), o Credit Suisse e
a Ágora acreditam que ainda não é a hora de compra as
ações da companhia.
A empresa apresentou um recuo de 65% no lucro líquido do segundo
trimestre de 2020 ante o mesmo período de 2019. O montante, antes
de R$ 57 milhões, caiu para R$ 19,9 milhões.
A receita líquida encolheu 23% e chegou a R$ 75,4 milhões. Já o
Ebitda ajustado atingiu R$ 52 milhões, representando uma queda de
27% no comparativo anual.
A ABL (área bruta locável) da companhia encolheu 25% no período,
totalizando 458 mil m².
De acordo os analistas, o resultado veio em linha com o esperado
pelo mercado, atestando a tese de resiliência do setor de
escritórios e a qualidade do portfólio da empresa.
“Embora a tendência do home office possa implicar mudanças
estruturais no segmento de escritórios, os ativos poderiam
potencialmente se beneficiar de uma tendência de procura por ativos
de qualidade”, avaliou a Ágora.
Assim, a recomendação das duas corretoras é neutra para as
ações, com preço-alvo de R$ 10 por ação, na avaliação da Ágora e R$
11,30 do Credit Suisse.