BR Properties (BOV:BRPR3) comunica a aquisição do galpão logístico Cupuaçu, localizado em Jarinú, no interior de São Paulo por R$ 17,4 milhões.

A área bruta locável (ABL) do empreendimento corresponde a 9.962 m².

O edifício Cupuaçu encontra-se 100% pré-locado e em fase final de construção. O saldo do preço total será pago na conclusão da obra, prevista para dezembro deste ano.

O imóvel faz parte do Centro Empresarial Espaço Gaia Terra, onde a empresa já é proprietária dos galpões “Imbuia” e “ Araucária”, seguindo a estratégia de reposicionamento da BR Properties no mercado de galpões industriais e logísticos.

Lucro líquido de R$ 19,9 milhões no 2T20

O lucro líquido da BR Properties caiu 65%, no segundo trimestre, na comparação anual para R$ 19,9 milhões. De abril a junho de 2019, o resultado foi afetado, positivamente, pelo efeito não caixa do imposto diferido na venda de propriedades. A empresa espera ter mais contratações de áreas de escritórios do que devoluções, neste semestre, apesar dos efeitos da crise provocada pela pandemia de covid-19 nas ocupações.

Visão do mercado

Credit Suisse e a Ágora acreditam que ainda não é a hora de compra as ações da companhia.

Apesar do balanço financeiro sólido exibido pela BR Properties (BRPR3), o Credit Suisse e a Ágora acreditam que ainda não é a hora de compra as ações da companhia.

A empresa apresentou um recuo de 65% no lucro líquido do segundo trimestre de 2020 ante o mesmo período de 2019. O montante, antes de R$ 57 milhões, caiu para R$ 19,9 milhões.

A receita líquida encolheu 23% e chegou a R$ 75,4 milhões. Já o Ebitda ajustado atingiu R$ 52 milhões, representando uma queda de 27% no comparativo anual.

A ABL (área bruta locável) da companhia encolheu 25% no período, totalizando 458 mil m².

De acordo os analistas, o resultado veio em linha com o esperado pelo mercado, atestando a tese de resiliência do setor de escritórios e a qualidade do portfólio da empresa.

“Embora a tendência do home office possa implicar mudanças estruturais no segmento de escritórios, os ativos poderiam potencialmente se beneficiar de uma tendência de procura por ativos de qualidade”, avaliou a Ágora.

Assim, a recomendação das duas corretoras é neutra para as ações, com preço-alvo de R$ 10 por ação, na avaliação da Ágora e R$ 11,30 do Credit Suisse.