Linx marca assembleia de acionista para aprovar acordo com Stone
05 Outubro 2020 - 11:21AM
ADVFN News
O comitê independente da Linx (BOV:LINX3)
marcou para 17 de novembro uma assembleia de acionistas e
recomendou a aprovação de acordo com a Stone. A oferta concorrente
da Totvs, pela falta de documentação, não foi considerada pelo
comitê como uma proposta efetiva.
O colegiado da empresa voltada à produção de software para o
varejo também aprovou manifestações favoráveis a dispensas de
realização de OPA e para que a Stone tenha que listar suas ações
no Novo Mercado, caso o acordo com
a Linx seja bem-sucedido.
Além disso, o conselho de administração também aprovou que vai
se posicionar favoravelmente a que a companhia continue tratativas
com a rival Totvs (TOTS3) caso a
assembleia de acionistas rejeite o acordo com a Stone em
novembro.
Em setembro, a Linx afirmou que
conselheiros independentes decidiram não assinar protocolo de
incorporação apresentado pela Totvs.
Na ocasião, a Totvs afirmou que os
conselheiros da Linx têm demonstrado somente disposição para
retardar, ou mesmo impedir, a apreciação da proposta
da Totvs pela assembleia de acionistas
da Linx, como forma de forçar esses
acionistas a deliberar sobre uma única proposta, a da Stone.
A proposta da Totvs pela Linx, de cerca de 6 bilhões de reais e
válida até 13 de outubro, foi feita após a Linx anunciar acordo
vinculante com a Stone, que sofreu alterações após a apresentação
da oferta concorrente pela Totvs.
A Stone anunciou sua proposta em dinheiro e ações pela Linx em
agosto, avaliando a produtora de programas para varejo em 6,4
bilhões de reais.
A disputa pela empresa ocorre em meio a uma revolução em
andamento no mercado brasileiro de pagamentos liderado
pelo Banco Central e impulsionado
pelos impactos da pandemia de coronavírus,
que tem migrado vendas do varejo físico para o online.
O comitê alega ainda que a negociação com a Stone é
financeiramente mais vantajosa, liberaria a Linx de arcar com a
multa pela quebra do acordo com a Stone e ainda obteria aprovação
do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) mais
rapidamente.
Fonte The Cap